Tempo

Gostei muito do poema e gostei muito das palavras por trás dos teus versos. Gostei muito também das repetições propositadas que fazes. Dão ainda mais encanto ao poema.

Beijinhos

"Demora, talvez, o dia a ser dia
em cima das horas do relógio
que crescem atrás dos minutos
quando os segundos correm devagar.
Diria que o tempo se fazia
já sovina, pequeno e gordo,
dando passos seguidos e resumidos,
enquanto abraça a carteira contada e cheia...
mas não digo tal absurdo
ao ver os espaços repartidos
por qualquer que os leia
de uma forma certa e igual."

Por mim se tivesse ficado por aqui, era tão bastante.

Mas... como não o pari, não senti as dores.

É bom quando os homens também têm a consciencia de que o tempo custa a passar
Não esperava outra coisa de ti... está soberbo.

Beijos

Assim como tu Poeta, já pari com minha pena filhos lindos, outros soberbos, outros feios, feios bonitos, todos meus. O "Tempo" não é um bastardo, também é teu filho e parido de tua pena, isso é que importa.

Eu gostei muito, forte abraço.

Ola Valdevinoxis

"Demora, talvez, o dia a ser dia...
será, mesmo assim, só uma coisa de momentos."

Pois demora... mas quando o dia for dia, o sol vai ser mais brilhante, e o momento.... único!
jinhos

Rosamaria

As vezes as horas são intermináveis e as noites eternas, tal como nos diz este seu lindo poema.
Adorei
Bjs.

É sim, talvez seja sim.
O tempo, talvez seja só isso: estar lendo sobre o tempo assim, por um momento esquecida dele.


Sabe, a Maria Cura bem que tinha razão: você é um fofo!


Amora