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Carol

 
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Carol
 
Alô! Amigo, ainda está acordado?
Eu ainda sinto falta,
Acho até que eu estava apaixonado
Hoje eu estou me sentindo mais solitário, sem nada
Às vezes sonho com ela tocando a campainha daqui de casa
Complicado, é chato saber que não vai acontecer
Parece até que ela morreu, eu não tenho mais visto ela
A saudade que sinto me cega.

Eu queria poder beijar ela de novo,
Eu quero poder abraçar, e sentir seu rosto
Digo, eu nunca pensei que isso aconteceria,
Que eu sentiria a solidão por conta de uma menina,
Uma menina que me continha, sabe?
Se bem que nunca tivemos uma briga, mas como teríamos?
Éramos ficantes, nada sério, eu era ridículo.

Ainda me lembro da cor do seu sutiã
Ainda me lembro de quando ela me chamava de manhã
Por mensagens ela me dizia,
Se estava triste, feliz, ou o que ela queria
Normalmente ela que vinha me ver,
E ficávamos sossegados assistindo filmes na tv
Mas, amigo, o tempo passou, e eu me vi chorar
Hoje não consigo me desapegar,
Pensei que aqueles sonhos acabariam,
Mas a saudade que sinto não termina
Não sei o que fazer, eu simplesmente não sei
Deus, me faça esquecê-la, amém.

Eu sonhei com ela hoje
Fui pego de surpresa,
E foi um sonho horroroso
Sonhei que ela havia se mudado,
E quando acordei, me vi assustado,
Desmotivado, encurralado, amedrontado
Por isso não sei o que sinto,
Não sei se é algo passageiro ou fixo
Tudo o que sei é que ela ainda permanece aqui,
Em minha cabeça, e não importa o quanto eu fuja,
Ela ainda estará pelas redondezas.

Eu gostaria muito de namorar com ela,
Eu gostaria muito de poetar em nome dela
Mas, quem iria gostar de escutar tolas dedicatórias?
Quem haveria de se apaixonar pelas minhas histórias?

Eu escrevo, e já se passaram dois anos
Eu mereço? Por que me sinto no abandono?
Tudo o que vejo são lembranças de um tempo bom
O meu repertório de imagens é de memórias do meu coração,
E ela faz parte, suas imperfeições, seus detalhes
Eu gostaria de revê-la e dizer, a minha saudade,
Vai-te embora, pois a garota que meus lábios tanto clamam
Está novamente a minha porta.

 
Autor
AteopPensador
 
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