Luso-Poemas
 
Poemas : 

AR-190513

 




Testemunhei.
Ante a eminente
morte, que ronda,
não mais ameaça;
promessa velada.
Vi-a noutra face,
transfigurou-se;
mortalha andante
vestindo negro e
falsos adornos...
Morrerei,
sem temor.
Tu sujarás
tuas mãos do
meu sangue;
mas deixarei
rastros indeléveis
contra a impunidade
nas mãos de Deus, e
dos homens.
'prevenção'

 
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ZeSilveiraDoBrasil
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 05/06/2019 12:01  Atualizado: 05/06/2019 12:01
 Re: AR-190513


Excelente

Somos um número quando morremos
seja de morte natural ou não
ela ronda todos os nossos passos
só nos vale a misericórdia de Deus
pois dos homens...

Um abraço poeta ZESILVEIRADOBRASIL



Enviado por Tópico
Helio.Valim
Publicado: 27/03/2022 18:58  Atualizado: 27/03/2022 18:58
Membro de honra
Usuário desde: 31/12/2020
Localidade: Rio de Janeiro
Mensagens: 423
 Re: AR-190513
Olá, ZESILVEIRADOBRASIL
Belo, profundo e agudo...
Parabéns!
Um abraço caRIOca!
Helio


Enviado por Tópico
Alemtagus
Publicado: 29/03/2022 21:34  Atualizado: 29/03/2022 21:34
Membro de honra
Usuário desde: 24/12/2006
Localidade: Montemor-o-Novo
Mensagens: 3101
 Re: AR-190513
Essas palavras, ditas por mortais e não sendo mortais, serpenteiam por entre os sentidos, adornadas de algum sentimento religioso, talvez até bíblico. Gostei de reler.

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