Poemas : 

Desalento!

 
Mundo doido
Em desalento
Mesmo assim
Não bata o martelo
O mundo tem comando
Tem jeito
Estamos nas justas Maos do Salvador
Esse Tempo feio
Com ruas e casas Fechadas
Pessoas presas
No próprio lar
Sem poder sair
Tão pouco viajar
Chegar à bodega
Ir ao trabalho
Comprar o remédio
Visitar o parente
Tem tempo e hora marcada
Vai chegar ao fim
É verdade que tá osso duro de Roer
Bucha braba
Nos parece má aviso
De coisa pior
Que vai chegar
É de doer na própria Carne
Ficou difícil
O simples ato de ir e vir
Tá custando muito caro
Ver e viver vida
Ao natural
Com portas e janelas Abertas ao tempo
Aos bons ventos
Adeus maravaia
Por trás da orelha
Ficou um zumbido
A pergunta
Quando voltará
Aquela liberdade do Abraço forte
Gesto simbólico do amor Maior
Beijar tá proibido
Aperto de mãos
Nadica de nada
É coisa do passado
Só se for com os Cotovelos
O espirro forte
Sinônimo de boa saúde
Agora é indesejáveis
E proibido nas melhores Famílias
Dividir com parentes e Amigos o melhor
Dos momentos
O próprio aniversário
Virou coisa do passado
Velar o ente querido
No dia da despedida final
Ou mesmo acompanhar
O ataúde
Até a última Morada
Ficou algo totalmente impensado
As escolas
Mercados e o comércio
Fecharam as Portas
Estudantes confinados
Não enchem mais
As ruas da alegria
Pueril
Alarido diário
Idosos foram convidados
A não sentar-se
No batente da porta
Estão sem poder jogar conversa Fora
Roupas e jóias de Dondocas
Estão trancafiadas no Guarda-roupa
O luxo
Virou lixo
O ouro virou de tolo
Enfim
Estamos todos
Atônitos
Num barco perdido
No mar revolto
Sem um singelo
Porto seguro nos esperar
Numa coisa
Ficamos avisados
Não sair de casa
Parece a melhorar
Atitude se quiser
E desejar viver
Uns dias a mais
No calendário terráqueo
Assim reza
A lenda viva
Senhor corona..
De quem ficamos refém
Desse invisível inimigo
Que ficou famoso
Da noite pro dia
E por isso
Já estão afirmando
Que o final dos tempos
Está chegando
Será que tal
Afirmativa
Já rezava nos Escritos
E previsões de Nostradamus
Dessas cinzas
O novo momento surgirá
Onde a espécie humana
Viverá a prova de sua própria Fênix!

Por Poeta Ecológico

Lizaldo Vieira.


Q U E S E D A N E C U S T O d e V I D A - Lizaldo Vieira
Meu deus
Tá danado
É todo santo dia
O mesmo recado
La vem o noticiário
Com a
estória das bolsas
Do que sobe e desce no mercado
De Tóquio
Nasdaq
São paulo
É dólar que aume...

Olá, amigos e amigas essa é mais produção do poeta Ecológico
Lizaldo Vieira.
 
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Lizaaldo
 
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