Poemas : 

EMBALOS

 
Dentre os folguedos caipiras,
O povo animado se entretém,
Mesmo sem haver nenhum vintém
O que vale é a alegria que se respira.

Ritmos alucinógenos contrários à ioga
Trazem rituais espontâneos e livres,
É o ensejo da dança e seus alvitres
Como quem adora comer, deglute tapioca.

O gingado é a expressão que faz sorrir,
Cantar é apontar o dedo para o porvir,
Porque no remelexo se tem assaz energia...

E num utopismo que desbanca devaneios,
Tudo se compactua com o que vem e veio
E lembrar que do mundo nada se consumia!


DE Ivan de Oliveira Melo

 
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imelo10
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