Poemas : 

Troféu

 
Amei-te demais
Se me amaste, não sei!
Voltaste, como se o tempo e a vida não contassem para mim,...
Convidaste-me a entrar, como se tudo fosse, falaste-me em sonhos, até naquele nosso pobre e órfão filho
De complicado, ponderei.
Não me ouviste, ou não falei.
Enraiveceste, enciumaste
... e eu murchei!
Enalteceste já de mota ao lado,
Traiçoeiro de lado, para lado, sozinho até me empurraste de tão revoltado. Foste passando e passando, olhando-me de esguelha, por aquele teu olhar bem disfarçado, como se eu fosse um fardo.
Antes de partir. Avisei a despedida, juraste que nos íamos voltar a encontrar, já sem saída. Olhaste à tua volta procurando ainda um lugar, uma guarida.
Mais tarde,..
Seguraste com muita força na minha mão e na minha ferida, chegou a morte, a última despedida.
A confusão e a intriga.
A nossa vida foi feita por vinganças e mentiras …
Hoje já em outra vida,..só tenho pena daquela nossa amizade sem perdão, desfeita por tanta raiva e diz que diga.
Hoje, apenas escrevo a recordar, sarei a ferida.
Sei quem tu és,…
Já tua amiga?

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