Poemas : 

Espreita

 
Cada sombra da noite virgem esteve à espreita
Magníficos cães vadios a perambular pelas ruas
Ao olhar dessas figuras que se dizem altruístas
Em sua falsa grandeza, mas permanecem inertes
Ansiosos pelas tormentas e pelo certo fracasso
Os seus sonhos tem a estatura dos seus mortos
Os quais a quem chamava poetas já estão mortos
Se foram levando o vazio e o paladar da loucura
Sem nem mesmo deixar a mais tênue lembrança


"Somos apenas duas almas perdidas/Nadando n'um aquário ano após ano/Correndo sobre o mesmo velho chão/E o que nós encontramos? Só os mesmos velhos medos" (Gilmour/Waters)


 
Autor
Sergius Dizioli
 
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