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fragil

 
fragil
sento-me na minha cadeira velha e leio
um belo poema de verssos transparentes
deixo-me levar ao som da melancolia
recordo dias em que tarbalhava ate tarde
a espera de alcancar algo que enaltecesse
a minha forma egoista de pensar
foi que me veio a memoria uma bela imagem
que nao ouso esquecer e que de certa forma
retrata o que de inexplicavel pode acontecer
era ja tarde e teimava em continuar a ler
e a fazer de conta que a sua presenca era singular
que bastariam devaneios breves e tudo seria diferente
que engano
descia as escadas de forma suave
pernas tremulas e esguias
um busto imponente de formas bem defenidas
pousava as maos de uma pele doce e fragil
no parapeito que dividia as escadas de uma varanda
e la descanssava e partia suave
era asiim o principio de mais um fastidioso dia
saber o que possa fazer de certo so me atrevo a adivinhar
a realidade supostamente nao me agradaria
o dever de encontrar respostas brutais que desmascarassem o seu dia
e era como quem nao ve
voltava do seu encontro com a fragilidade adormecida
serviria de esquizofrenia a sua disputa da vida
e avancava
fiquei a admirar a forma ligeira dos seus passos
sem dar importancia ao peso que a sua consciencia transportava
e ia todos os dias ver e nunca cheguei a perceber
porque deste desencontro forcado desta desmarcacao
e ainda pensso que deve ainda hoje ser a mesma .



manesflama (jose neves)

 
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manesflama
 
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