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No infinito das recordações

 
No infinito das recordações
 
Era como se a tristeza andasse entre as flores
Quando caminhávamos silenciosamente
No jardim da existência na imaginação
De quem sonhava demais...

Ninguém parecia ouvir as canções
As mesmas que foram criadas na imaginação
Nos pensamentos de quem não conseguia esquecer
O sentimento que ardia no peito...

Não havia palavras que pudesse descrever
O sentimento tão profundo no olhar
Que poderia entregar o coração
No infinito das recordações...

O sol queimava-lhe o olhar
Diante da beleza imensurável
De uma vida tão singela e irradiante
Que penetrava os mais profundos segredos...

As mãos que seguiam as primeiras chuvas
Agora jazem encostadas nas janelas
Parecem esperar o surgir de um novo dia
Onde o amor pode ser mais simples do que outrora...

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

 
Autor
Odairjsilva
 
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