A estória é sempre a mesma
Eu não! 
Mudei como se muda
E aprende, 
Há quem ainda me diga 
E nem disso eu até já me sei. 
Realmente 
Sou o meu vento
Sou o meu relento,
Carne e fogo
Poente
Em mente
De caminheira, 
Sigo a meu peito, me ajeito, me aceito, 
Sem saber que tempo vem, 
Sou a calma
Estou aqui! 
A quem foi, o passar bem! 
Quer eu seja o colapso 
O mexerico mais usado
A fonte, jorrando sem,
Não sei! 
Se um dia o dia ao passar
Tropeçar e acordar, 
Quem sabe o olhar se transforme
Das mentiras  
Pois as verdades 
Estão cegas
Ámen