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FÔRMA DE FAZER GENTE.

 



Refiz o fundo do barco e o coloquei no oceano,
fui matar aos desenganos que dominavam meu ser,
e quanto mais no mar eu entrava,
o desengano aumentava no barco não tinha você,
que praga de amor este que judia e definha,
a saudade me espezinha teu cheiro persegue a mim,
é como fosse um jasmim em florada permanente,
tu não sai da minha mente parece um cão perdigueiro,
se destes pra mim primeiro para depois debandar-se,
já que tinhas um plano de me causar desenganos,
quem sabe até me matar o teu feitiço é potente,
mas o antídoto está em ti eu não vou mas perseguir-te,
pois isto é um tiro no pé vou remar rumo ao nascente,
vou conhecer nova gente e de novo me apaixonar,
mas agora com cuidado quero processar os dados,
de quem quiser dar pra mim pois no gancho da virilha,
a mulher tem uma presilha que macho nem um escapa,
com seu perfume e odor trata-se da mais linda flor,
que verte néctar e mel depois de experimenta-la,
o homem não mais descarta este prazer eminente,
da fôrma de fazer gente.


Enviado por Miguel Jacó em 05/04/2022
Código do texto: T7488803
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Miguel Jacó

 
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