Sonetos : 

A Busca

 
Sabes que te persigo pelas esquinas deste mundo
As noites são à tua busca, viver sem ti é não viver
Se sem ti não há vida, nem mesmo se pode morrer
Restando-me ser prisioneiro do silêncio e do vazio

Contigo eu, sem pretensão, sonho até sem dormir
No amanhã é o lugar onde irei poder te encontrar
No teu belo rosto se espelha a beleza de tua alma
Tua voz é o violão reencordoado para meu prazer

Persisto, pois sei que num momento tu vais surgir
Como o sol sempre surge depois das tempestades
Qual o céu vem sempre azul por traz de todo gris

Se não vens, todas as portas do mundo se fecham
E nada além de equívocos cobrirá os céus e terra
Vou sempre te buscar, gritar teu nome: liberdade


"Somos apenas duas almas perdidas/Nadando n'um aquário ano após ano/Correndo sobre o mesmo velho chão/E o que nós encontramos? Só os mesmos velhos medos" (Gilmour/Waters)


 
Autor
Sergius Dizioli
 
Texto
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