Pensamentos silenciados, fumegantes
Em territórios de alfazema e alecrim
Luzes verdes cintilantes parecem falar de mim
Sons intermitentes, beligerantes

Não há nenhuma outra forma de viajar no tempo
Do que fazer o tempo chupar a memória
Alojada nesse cantinho efémero da nossa história
Por caminhos de infância como passatempo

Saro ao sol velhas feridas por sarar
Descoso o bolso das pedras das lembranças
E das minhas desditas heranças
E posso enfim respirar as melodias do olhar
 
Autor
Raul Cordeiro
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 18/11/2013 13:36  Atualizado: 18/11/2013 13:36
 Re: Viagens
*precioso desfiar de versos...
as viagens da memoria do coração trazem respaldo para viver o hoje.
belo!
beijoka*