Poemas -> Juvenis : 

o carpinteiro encontra-se com o marceneiro

 


Num bailado de estações.
De folhagem peregrina.
De vetustos caminhos.
Desocultam-se as mãos.

Pedaços de pensamentos.
Loucos e soltos.
Como andrajos, a dizer adeus.
Com tremores envoltos.

Mansamente, na talha
recorta-se a chaga exímia.
Nos canais em apogeu.
O sensitivo tece-se em malha.

Sempre que o carpinteiro.
Em artesanal alquimia.
Entre faúlhas e poeiras,
encontra-se com o marceneiro.







Zita Viegas















 
Autor
atizviegas68
 
Texto
Data
Leituras
289
Favoritos
1
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
12 pontos
0
2
1
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.