Os olhos que busca
Os sentidos que é uma ponte
Cada alma uma porta de entrada
Dentro da alma
A porta dos olhos aberta, alerta
Só a do banheiro eu tranco
Enquanto escrevo
Uma grande e linda borboleta
Preta e azul
Com os olhos a fotografo
Com meu coração favoritei
E na mente como porta-retrato
Olhei para o céu imagino ser pássaro, livre
Suspiro e olho para terra a germinar uma semente, renovada
A doce resistência dos idosos
A teimosia contra a tempestade de alguém
Uma pedra sem ficar com a forma das mãos, mansidão
Olhei e tudo isso desejei e adormeci
Maria Gabriela
A alma é tingida com a cor de seus pensamentos. (Marco Aurélio, meditação)