Poemas, frases e mensagens sobre prazer

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares sobre prazer

Madrigal

 
 
Sommerville, 2608201021:10

Venham manhãs

embutidas nos tambores cardíacos

escorregando pelos montes das tuas saias

onde o comprimento d´onda

da luz cristalina do Sol

em saudações à tua glória

asparge reflexos d´orvalho

felicitando o meridiano

do teu sexo

Sommerville, 2608201021:10
 
Madrigal

... de Maria

 
... de Maria
 
... de Maria

Desfolho a minha alma
Em versos e rimas...
Serenada como o orvalho da manhã, calma!
Num prazer avassalador que me anima.
Quiçá não fosse quimera minha poesia.
Que me põe em paz, contentamento de Maria!

14/8/18
Mary Jun
 
... de Maria

Momentos de prazer, vida de dor

 
Foi só uma vez…

Entreguei o meu corpo
Ao prazer do momento
E vida aconteceu
Invadindo-me o ser
E arruinando-me a existência,
Deixando-me podre,
Cansada,
E guardiã
De infecções oportunistas.

Foi só uma vez…

Partilhei a seringa
Repleta do branco
Que me alucinava a vida
E a tornava mais fácil,
Com o meu melhor amigo,
Num beco limpo
Da nossa secreta intimidade.

Foi só uma vez…

Eu zelava por mim
Com desvelo e lucidez
Mas achava-me imune…

Foi só uma vez
E aconteceu…

Porque a SIDA existe
 
Momentos de prazer, vida de dor

Vai um conselho?

 
Vai um conselho?
 
Hoje quero descansar de mil tensões
Pousar o olhar no escaparate das recordações
Nas prateleiras dos meus livros intemporais
Companheiros de tantos e bons serões
Que cataloguei pela cronologia da vida
Cada brochura uma história, um enredo
Mil personagens, cada uma o seu segredo
Haverá algo mais belo do que um livro?

Entranho o cheiro da folha do papiro
Mas são as capas que mais me seduzem
Conheço-lhes as cores e texturas
O prazer que sinto em as acariciar
Em cada livro eu descobri o verbo amar
E se quizer acatar um bom conselho
Jamais argumente com uma mulher que lê!

Maria Fernanda Reis Esteves
50 anos
natural: Setúbal
 
Vai um conselho?

“O que ficou do “alheio” - Soneto

 
“O que ficou do “alheio” - Soneto
 
“O que ficou do “alheio”

Não posso acreditar que caí nesse engano
No teor expressivo que nos versos empregas
Se fui apenas teu vicio... Teu desejo insano
Fui passional e inteira nas minhas entregas

Se teu cansaço, minhas águas não curaram
Se perdida de amor, só consegui ver miragem
Se apenas o prazer do meu corpo te ataram
Então na varanda não haverá mais aragem...

Dos teus veículos desço, mesmo em movimento
Nem vou na alma reter nenhum sentimento
Mas neste ardiloso jogo, não serei arrebatada

A varanda que um dia foi de sonhos, permeio
Servirá só de abrigo, pras sobras do “alheio”
Tuas noites pra sempre, de solidão fadada.

Glória Salles
 
“O que ficou do “alheio” - Soneto

Carícias de Odores

 
Carícias de Odores
 
Tocada por doces pétalas engelhadas,
Húmidas no néctar do odor do teu corpo,
Sinto nos ossos tremules gargalhadas,
Que me falam no silêncio das palavras,
Dos desejos da tua imaginação…

E escutando os cânticos escondidos,
Que ressaltam da tua mão, na Paixão,
Agarrando os teus suores esculpidos,
Por anseios cada vez mais vivos,
Vou de encontro ao teu aroma esquecido…

Mergulhando mais uma vez nos lençóis despidos,
Só com o físico em suplício!
Os lábios imploram pelos teus encarecidos,
Dos beijos de amor ardidos,
Que choram soltando por ti um gemido…

Ah e tuas mãos! Que agarram a cintura frágil e nua!
Balançando-se nela como um gáudio…
Como se fosses dono, a dança continua,
Por mais um dia e por mais uma Lua,
Em doces oscilações de Amor!

Sentindo o prazer do toque de suaves flores,
Que ardem resplandecentes de emoção,
Os corpos emitem continuamente odores,
Implorando por mais tambores…
Rufando na cama da escravidão!

Marlene

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Carícias de Odores

O tempo estava chuvoso - PARTE IV

 
Maria sugestão, qual a rota a seguir?
Temos vários locais, embora as cascatas de Alcube, e a gruta, sejam os melhores.
Cascata é uma coisa vulgar, preferia conhecer a gruta.
Suba a serra e siga até ao portinho.

O cenário era lindo a serra toda ilustrada de verde ao fundo o mar que avistava troia, um local de brilho um verdadeiro cenário do amor.
Eduardo, temos de deixar aqui o carro a gruta só tem acesso pedonal ou por mar.
Sério, mas então ainda é longe?
Muito, mas se não quiser ir visitamos outro local.
Quero conhecer a gruta.
Vamos, temos de descer por aqui.
Lado a lado iam descendo os degraus, quase junto ao mar, ele como bom cavalheiro seguia em frente, ganhou coragem virando-se repentinamente apanhou-a desprevenida, levou-lhe as duas mãos grandes e cumpridas ao pescoço, beijou-a num misto de bravura e meiguice, envolveram-se nua avalanche de beijos, junto ao mar.
De mãos dadas, seguiram, a caminho da gruta, um cenário perfeito para um momento de magia, o mar estava calmo, o cheiro a praia um misto de praia mar com a serra, as paredes rochosas com um calor húmido.
Maria escorregou numa pedra, ele não perdeu a oportunidade de a apanhar, agarrou-a pela cintura envolveu a nos braços, num abraço quente, o desejo era latente.
Maria sentiu-se segura e completamente envolvida naqueles braços enormes e quentes, o cheiro a maravilha, agregado do sabor meigo da língua, em conjunto com os dedos de gruta, o calor húmido estava no auge, os faróis hirtos e bem acessos a respiração ofegante, ele por sua vez, mais investidas fazia mordiscou-lhe a ponta de ombro que avistava, passava-lhe a língua pela orelha, estava um animal volumoso e bravo de loucura, desesperado por fluidos agridoces.
A honra era dele, a língua gruta, encontrou as coxas da jovem, já nada o fazia parar, as ancas dela ganharam vida própria, dançava uma música prazerosa natural.
Uma sinergia de classes a estádios, os shacras em círculo, o shocorei a brilhar, os astros ajudar com o Neptuno como testemunha, Vénus e Zeus, unidos por um só tiveram um momento de explosão de fluidos do amor.
O silêncio prazeroso dentro da gruta húmida, com vista para o mar, deitados saciados entrelaçados, ele com um brilho inigualável nos olhos, observa-a atentamente com as faces rosadas com ar angelicalmente feliz, disse-lhe.
Amo-te Maria.

aa@*
Na praia à noite ao luar
x

A chuva voltou

O que distingue os homens, é a grandeza dos seu feitos.
 
O tempo estava chuvoso -  PARTE IV

como um voo

 
movem-se
desapressadas
asas langorosas
fazendo
vem cá!
pros meus
famintos olhos

dispostas em prato azul
plumas iridescentes
instigam a captura
dos desenvoltos
movimentos

para as planuras
coloridas
da minha adorável
e saborosa
refeição,
lambo os beiços

e faço repetiçao
 
como um voo

NA TORRE DO CASTELO!

 
NA TORRE DO CASTELO!
 
 
NA TORRE DO CASTELO!

by FatinhaMussato

(parte I)

Música suave,
Sons de alaúdes...
O vento cantará
Em surdina ao nosso amor!
Mais,
Muito mais eu pedirei,
Meu amor!
Quando a Sorte nos reunir enfim...
Será a glória,
A apoteose
Deste nosso amor!
Serão momentos
Da mais pura felicidade!
Sim, muitos momentos mais...
Para sempre!
Mas estamos agora tão distantes...
Por que tem que ser tão longe?
Entendo que a dificuldade
Para apanhar um fruto,
O torna mais saboroso,
Embora isso doa muito!
Sou feliz por te amar,
E saber que me amas também...
Estar aqui,
Nesta torre confinada,
Já não é mais dor...
É puro deleite!
Ficar à tua espera
É meu maior prazer...
Pois sei que tu virás...
Virás para mim...
Meu amo e senhor!
Este amor é minha maior riqueza,
Meu tesouro!
Este amor me faz assim feliz!

(parte II)

Como fera acuada,
Aconchegar-me-ei a teu corpo,
Enrubescido
Pelo calor das labaredas,
A suspirar,
À espera de mais uma vez
Fazer-te minha...
De mais um momento,
Único e sublime...
Só nosso, meu amor!
Como o luar,
Em réstias pela janela...
Em dimensões fantásticas...
Como tudo nesta alcova
Do Castelo Gonçalino...
Para nós
Não há tempo,
Nem espaço,
Apenas amor,
O mais sublime amor...

INÉDITO
Jales (SP), 09/agosto/2008 - sexta-feira – 22H00M.

Imagem: NET

Música: A Day Without Rain / Enya
 
NA TORRE DO CASTELO!

(Con)Templo pela vida

 
O murmurar de um riacho profundo
A primavera que re(cria) o mundo
Os tons de mel pastel que tudo colora
A vida que em meu redor desperta agora

São apenas pérolas de milagres criados
por quem somos eternamente amados
que na sua infinita e divinal sabedoria
criou tudo o que nos causa ima alegria
e hoje…mas que belo dia…

O sorriso transcende a porosidade
No céu, uma ave ganha velocidade
E o seu reflexo nas águas revoltas
Lembra versos em folhas soltas

Lembra a inocência do simples viver
De apenas aspirar a florescer, crescer
As lágrimas que correm não são de dor
São de deslumbramento pelo esplendor

Pela cor que tudo sonoriza,
pelo som que tudo coloriza,
por tudo o que a vida tece
por estar vivo, sob esta matinal brisa

E tudo mais não importa
Toda a dor, sofrimento e derrota
É tempo do novo renascer
De respirar sem sofrer
Somente de novo viver
Ou reviver, com prazer…
 
(Con)Templo pela vida

Dois dedos de conversa

 
Queria ter contigo
Dois dedos de conversa
Fazer da minha mão teu chão
Deixar-te em bicos de pés
Corando sobre o meu ombro
Levar na ponta da língua
As palavras ao teu pescoço
Saber para que lado te esquivas
Quantos gemidos abrigas
A quanto prazer obrigas
Tomar-te o gosto
 
Dois dedos de conversa

A CAIXA MORTA DOS PRAZERES

 
A CAIXA MORTA DOS PRAZERES

A caixa morta dos prazeres,
Em aberta, toca um réquiem dos deuses
Esses super-seres de identidade ignota
Com seus indisponíveis e célebres desdizeres...

A caixa morta dos prazeres
É larga. Disposta como um portal.
Fria e concisa como uma resposta
Atulhada de falta de benquereres

A caixa morta dos prazeres
Não comporta o peso do seu cabedal
E segreda o que ninguém suporta
:Desejos abandonados; aos putrefazeres
 
A CAIXA MORTA DOS PRAZERES

*Masoquismo*

 
*Masoquismo*
 
De forma escarpada e desejada,
Anseio pelo doce veneno que pinga nos teus lábios,
Imploro por me sentir da tua parte amada,
Nesta dança desenfreada,
De dois escravos do prazer numa noite de ilusão…

Tentando e atentando o odor,
Que se libertava do corpo onde passavas com a mão,
Emano, efervescendo o calor,
Reclamando em ti a dor,
Que me faz desejar mais ainda a tua acção…

Com suaves toques de violência,
Empurras e agarras a pele que se debate por manter nua,
Marcada pelos sinas de carência,
Desencarna a sua abstinência,
E oferece em deleite a carne, outrora sua…

Num vai que não vem, o amanhecer,
O enrijecer dos corpos coloca a tez dura!
O som começa a desaparecer,
O silêncio quer permanecer,
O embate que apazigua, a nossa noite de loucura!

Marlene
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*Masoquismo*

Foi tanto o prazer

 
Foi tanto o prazer
foi tanta a paz
foi tanta a promessa

e a plenitude
nessa única tarde

as coisas
tinham memória
de sermos mais

que a verdade
à nossa volta

a poesia
do que éramos

tudo sentia
o que não podíamos.
 
Foi tanto o prazer

Vampira

 
Tu mesma dizias:"Eu adoro vampiros....",sim, Marquise de Merteuil,
Terrivel libidinosa vampira,
Mesmo os teus suspiros,
Exalavam a busca incessante do sangue alheio,
Mesmo a forma enigmática como sorrias,
Qual Gioconda,no seu pensamento sordido que ninguém adivinha,
Para por vezes me frustares os impetos com o teu "...quero estar sozinha!"
Mas tu eras uma insaciável libertina,
E quem sabe quantos homens haveriam ao dobrar da esquina...
Tu mulher madura e vivida,eu homem jovem,
já com brancos ainda de vida mal resolvida...
Sinto que queres sugar o meu sangue e eu em surdina digo"..oh sim lambe...!"
Já estava em teu poder..
E sou então mais uma vez sugado por esse teu urgente prazer!

SEMEANO OLIVEIRA
 
Vampira

Nos braços do entardecer

 
Parto na nau que construí
Sinto o azul do meu (a)mar
Inundar o azul do teu olhar
Navego em mares nunca desbravados
Em brisas amenas de ti
Escorrem pétalas rosáceas
Cobrindo o teu corpo de marfim
Na eternidade do tempo em mim
Vislumbro as montanhas escarpadas
Nesta viagem sem principio nem fim
Percuto suavemente o teu corpo
Em aveludados toques de cetim
Perco-me no labirinto do meu querer
Nos aromas perfumados de jasmins
Adormeces nos braços do entardecer
Em cálidas noites primaveris

E na doçura do meu olhar
Reflecte-se a paz do teu ser
Num trémulo sorriso de prazer

Escrito a 23/04/09
 
Nos braços do entardecer

Vampira

 
Vampira

Na escuridão daquela noite tão fria
Pudera sentir teu corpo sobre o meu
Tua boca escarlate que me inebria
Covardemente meu pescoço mordeu

Dor negra! Que em nada se compara
Jorra o sangue e a banha em prazer
A visão escurece... Meu coração para
Condenado a eternidade irei viver?

Ó vampira... Tua sede que elevas
E me levas ao doce delírio obsessivo
Da vida onde só havia dor e trevas

Para um mar de espinhos onde vivo
Caminhos cruzados... Predestinados
Espíritos solitários... Atormentados
 
Vampira

Minha sensibilidade ( ou a falta dela)

 
E diz que eu não tenho sensibilidade!
Pode até ser verdade, isso cogito.

Mas, só você sabe o que é o gozo da fêmea,
compungido e infinito, às vezes constrito,
que sobe à garganta, e não sufoca
um gemido de prazer que aflora,
e a deixa febril, nada sutil,
a ponto de gritar, como loba no covil,
de deixar-me desavergonhado
tirar das fibras dos seus seios,
sem freios, nem receios,
tudo aquilo que pleiteio,
toda aquela sede que festejo,
a nuvem de desejos ardentes
que somente em seu corpo
saboreio tão dolente.
 
Minha sensibilidade ( ou a falta dela)

Noite de Pazer

 
Noite de Pazer
 
"Desnudo de mim o véu,
Que coloquei como distância entre ti,
Sinto no corpo nu, o calor que desce do teu céu,
Revelando cada linha do teu corpo,
Relaxando os nossos lençóis neste ilhéu!"

Sinto o fervor nos teus lábios,
Que docemente me abordam,
Soltando neles o fogo que se acende e apaga,
Numa paixão tresloucada soltam,
A Virgem que há em mim!

Somos perfeitos neste enlace,
Que vive e que trespassa todas as barreiras,
Contidas nesta caixa de fantasia,
Solto da imaginação, na nossa Noite,
Tornado em dia, os movimentos da Paixão!

Sinto os dedos finos no meu corpo,
Arrepiado e agoniado,
Com o desejo lançado no meu chão,
Caindo por meus montes e vales,
Elevando em Nós a loucura divina.

Solto faíscas na pele,
Com cada toque, suave e abrupto,
Querendo mais de ti,
Exigindo mais desse teu lado,
Inspirando e soltando o tremor no mundo!

Não vendo mais nada,
Nesse mundo repleto de sensação,
Grito, esculpo em teu redor,
Timbres de expressão,
Nesta quimera, neste esplendor.

Ofegante de prazer,
Solto de mim a essência que te quero oferecer,
Meu Adónis vivo e desconhecido,
Que me matas com o teu corpo esculpido,
Numa paisagem à qual transpiro.

Marlene

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Sobre as noites de paixão, que enlaçam os amantes no prazer.
 
Noite de Pazer

Diz-me meu amado!

 
Diz-me meu amado!
 
Somos duas almas unidas
Vivendo da mesma essência...
O amor. Desde as primícias -,
Sejam nas manhãs, tardes e noites.
Céu e lua, sol e chuva..., Nuvens tantas.
Súplice de alegria – contagia influência
A natureza -, nos deleitamos nas núpcias...
Descomunal - olhares. Beijos. Sussurros.
Lampejos de magia, desejos –,
Quanto desvelo nesse instante;
O amor transborda espalha-se tudo é chama
Ardente – fogo!... Tudo como antes,
Quão belo... Sim, é você que anelo -,
Nesses ais. Nos teus braços no enlaço...
Seria sonho?... Diz-me meu amado!

- Não minha querida. Tudo é real e não desfaço.
 
Diz-me meu amado!