Poemas : 

Abraços com tempero dos beijos

 
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Abraços e beijos,
O querer à flor da pele,
Fonte dos desejos!
Por ele, falam os corações

- Te quero,
Diz o coração apaixonado
- Dê tempo ao tempo sem desespero,
Diz outro coração inflamado de amor

No tom das palavras
Nasce o amor,
Amor sem sombras,
Senão, a viva luz nas pétalas duma flor

Abraços, beijos e mais beijos,
Eis a razão do querer
Que todo o amante quer
No auge dos seus desejos derramados

Abraços com tempero dos beijos,
É meio caminho andado
Por corações apaixonados,
Que dispensam cortejos na hora dos beijos

Adelino Gomes-nhaca


Adelino Gomes

 
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Upanhaca
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Enviado por Tópico
Upanhaca
Publicado: 29/10/2023 14:07  Atualizado: 29/10/2023 14:07
Usuário desde: 21/01/2015
Localidade: Lisboa/loures
Mensagens: 8307
 Re: Abraços com tempero dos beijos
Na hora dos beijos,
o silêncio é rei...

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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 30/10/2023 10:02  Atualizado: 30/10/2023 10:02
 Re: Abraços com tempero dos beijos










As árvores crescem sós

E são demais, fortes para serem admiradas.
Das flores nascem sóis

E as sombras caiadas,
Acolhem os sussurros do vento
Enquanto
Nada mais me cabe do que cuidar
Como a quem
Nada mais pertence do que podar.

Poderosa realidade, desde o caule
À causa, à casca que reinventou o fogo,
Passam por elas as estações,

Trazendo-lhe o júbilo aceso das flores,
O aroma maduro dos frutos,
A nostalgia da queda da folha,

E finalmente o rugir do vento,
Feito música ferida,
Morrem de pé
Depois de longínqua vida,
Tal como as árvores, a razão inequívoca, morre também assim,
Fora isso, apenas as noites, a madrugada, a elipse

Sem um suspiro se apaga,
Assim como tendo alma humana por rodapé,
Mas nem sempre!
Quando a simpatia e inverdade fazem dos vencidos,
Os vencedores.

Palavras fazem das árvores, opositoras da razão.
Nem sempre renúncia se pronuncia
De trás pra baixo,

"Passagem" é o que somos,
Natureza e morte (em precisa
Proporção).

Olhamos sem querer ver espectros,
Na calçada raízes,
À superfície das águas
Alimentamos a renúncia,

Palavras enviesadas,
Prenúncio de queda invertebrada.

Nunca me surpreendo perante
O instinto de uma floresta,

Um ramo que se estende e a cor do sangue verde,
Infinitamente me lembram
Finais cruzados.

Do verbo encher
Dizia, minha mãe: Não queiras ser,
Mais vale enxertar e com paciência ficar a ver
Nasça menino/nasça menina

Nasça o sol ou até lua nasça poema
Até sem rima Nasça,

Milagre sem Maria

Nas árvores crescem nós
E cheiros a menta eucaliptos,
Enquanto a realidade nem è nossa,
È remota,

È utopia de condenado à morte,
Milagre sem Maria são figos,
Rosários em Gizé não são obras d'arte,

Nem a Palestina na cruz é fixa
Por simples pregos, Jesus é ?



(...)









Eu :)
GabrielaMaria
idália
rosafogo
Upanhaca
HorrorisCausa
Andeiro








Enviado por Tópico
Onde_está_o_@mor?
Publicado: 30/10/2023 18:01  Atualizado: 30/10/2023 18:01
Membro de honra
Usuário desde: 25/05/2013
Localidade: Funcheira
Mensagens: 738
 Re: Abraços com tempero dos beijos
Saudades de cando dava um bêjos bem dados á minha pastora. O amigo Upanaca percebe do amor.
abraço