Sonetos : 

Sodad (soneto)

 
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Um segundo, não mais que um segundo
o andamento já vivido, num tal lampejo
derretido na lembrança, passado mundo
do tempo no tempo num sucinto cortejo

E neste breve segundo, e tão profundo
o antigo tornou-se não mais que desejo
duma tal recordação, em que me inundo
numa saudade que fala e na alma arpejo

Neste minuto conciso o suspiro oriundo
traz agridoce eternidade... num ensejo
pra amenizar o ser em ser moribundo

E ao final, nesta saudade em manejo
o que teve de valor foi o amor fecundo
que no sentimento... - palpito e adejo!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Outubro, 2016 - cerrado goiano


Poesia é quando escrevemos o monólgo de nossa alma, que se torna um diálogo com o leitor.

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Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol – poeta do cerrado
 
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LucianoSpagnol
 
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Enviado por Tópico
Egéria
Publicado: 04/11/2023 07:23  Atualizado: 04/11/2023 07:23
Usuário desde: 28/09/2009
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Mensagens: 900
 Re: SODADE (soneto)
Olá poeta,
que lindoooooo
Abraço