Poemas : 

Douro

 
os fugazes instantes,
salpicos de ouro
que vestem o rio,
revelam cintilantes,
que o mar recebe a nascente
sob a luz límpida
que a foz guarda
e oferece

do eco vibrante
dessa tarde infinda
permanece,
no ancoradouro
dos nossos instantes,
o silêncio
mais puro,
aquele, que primeiro nos uniu.

então, fomos amantes
sem o sermos ainda

 
Autor
Paulo-Galvão
 
Texto
Data
Leituras
148
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
10 pontos
4
3
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
ZeSilveiraDoBrasil
Publicado: 01/01/2024 13:08  Atualizado: 01/01/2024 21:58
Administrador
Usuário desde: 22/11/2018
Localidade: RIO - Brasil
Mensagens: 1917
 Re: Douro
.
.
.
...da forma que descreveste, fecha-se os olhos e o imagético se revela... nuances doiros e pratas refletem na dança das águas... quiçá, um dia, in loco, testemunharei o poema.
Meu abraço caRIOca!


Enviado por Tópico
HorrorisCausa
Publicado: 02/01/2024 16:28  Atualizado: 02/01/2024 16:28
Administrador
Usuário desde: 15/02/2007
Localidade: Porto
Mensagens: 3597
 Re: Douro/ Paulo Galvão
olá Paulo G.

ai o Douro,Doiro, ouro, oiro, deixa me sempre doida.

muito sensorial este poema, assim o senti. senti o sotaque "tripeiro" a beijar as margens e ao fundo, ouvi.se o mar.
cenário de cortar a respiração , que nunca cansa e tudo se conjuga.

nunca diria que és algarvio. tens a certeza??

atenciosamente
HC