Poemas : 

O pulsar das horas na parada hora

 
 


Usava no pulso
O relógio parado
Daquela sadia hora
Que foi tão
Boa por ser
A mais inspiradora
Libertadora de tristezas
E de fantasmas

Foi naquela hora que conheceu
A sua outra metade da alma

Olhava vezes sem conta os ponteiros morridos
Como se fosse preciso recordar o inesquecível
Replicar o íntimo na pele metálica
Como se não bastasse,
A saudade tagarela da sua amada
O afeto a bater no teto da razão
O sonho com refluxo na carótida
A esperança como GPS da vontade

Aquele homem
Mancava no peito esquerdo
Trazia 3 toneladas dela
E um infinito de afeto
No coração








“Acredito que o céu pode ser realidade, mas levarei flores para o pai - Erotides ”

 
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agniceu
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