Perdendo a chance
De se sentir feliz
De deixar gritar a gratidão
Talvez seja difícil doar
Por não perceber que também recebe
Cercados da natureza
Um sorriso desconhecido
Você é único e especial
A filósofa e a vela
Ao desconhecer em que sou única
Perdi a chance de ser
Pobre de mim deixei de receber
Nunca tive maçã mesmo sendo macieira
Morta e seca por lutar contra a natureza
Nunca desejei doar
Deixei de ser presenteada pela natureza
A generosidade multiplicou a vontade
A vela morreu de venda nos olhos
Pobre ser
No mundo tudo e todos tem seu valor
Maria Gabriela
A alma é tingida com a cor de seus pensamentos. (Marco Aurélio, meditação)