Passeando em minha aldeia
A minha alma se aperreia,
Ao ver quem mais semeia
Queimar na fogueira santa
Sem direito ao que planta,
Ficar com o que sobrou,
De um fantasma opressor,
Que esvazia a moradia.
Mas as abelhas me disseram que um dia
A gente entende que o fantasma apronta
E quem não deve é quem paga a conta.