morre-se de amor
até quando já não se morre de amores
e o amor renasce
no circuito fechado o amor é imutável
talvez só morra a ligação entre circuitos
mas do tempo que prova
os filamentos sem cacos
não se morre da morte que não mata
vive-se na morte em que não morremos
assim que me dei às fibras flexíveis
ao entrelace até à rede de saltar
e a cada salto de morte
não se quebram as conexões
o amor, que se quer, é elástico
03-01-2025