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Soneto do homem proletário

 
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Meu rosto proletário e jacobino
De rugas vai se enchendo tão cansado.
Na fronte, vejo linhas conformado
A perder mais um dia citadino.

Na vida, me impuseram figurino
Que visto só, anônimo e explorado,
Porque não luta o povo alienado
Que um dia quer virar um girondino.

Me empenhei, mas não vi qualquer mudança.
Inútil pareceu todo o ideal
No qual cria repleto de esperança.

Aos poucos, vou chegando ao meu final.
Não posso mais lutar nem ser criança
E vivo eternamente desigual.

 
Autor
Felipe Mendonça
 
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Enviado por Tópico
gillesdeferre
Publicado: 19/01/2025 19:47  Atualizado: 19/01/2025 19:47
Da casa!
Usuário desde: 14/06/2024
Localidade:
Mensagens: 330
 Re: Soneto do homem proletário
Boa noite
Partilhou de forma bela sentimentos de outros trabalhadores. Difíceis momentos, estes, para os que acreditam na revolução.
Abraço fraterno
Gillesdeferre


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 19/01/2025 19:57  Atualizado: 20/01/2025 11:26
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