Quarenta anos,
Sai-me isto como,
Podia estar a reverenciar o teu corpo com a justiça devida,
Apercebendo-me de odores que os livros não trazem,....
Falando do fim do mundo,
Daquela esquina sem retorno,
Cheia de pessoas que deixaram fugir a ousadia,
Na esperança que me ouvisses,...
E fosse de mim que irias falar quando,
A próxima noite chegar,
E eu ainda me vir preso no estático que a fruição das horas tem,....
Quarenta anos,
Talvez o prazo de validade,
que amparar te num altar de amor tenha