Quero falar do que vi,
De um tempo de agruras,
Encaixado em poucos minutos de filme de matine,....
Quero falar de ti,
Das tuas expectativas,
Dos desejos impressos em pequenos folhetos sem importância,....
Quero que falemos do óbvio,
De um beijo entre lábios,
Para que as lágrimas de contentamento se desprendam das órbitas,....
Quero ser eu mesmo,
A pessoa sem querer esperar nada,
Que adora só um pedaço de pão seco,
E uma caneca envelhecida de café,...
Esperando assim,
Que o tempo se poetize como deve