Enviado por | Tópico |
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Alemtagus | Publicado: 23/07/2025 17:05 Atualizado: 23/07/2025 17:05 |
Membro de honra
![]() ![]() Usuário desde: 24/12/2006
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Mensagens: 3951
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![]() O maníaco da insónia?
É quase como se fosse um avesso, começar a dormir acordando primeiro, presumo que, se o dia não estiver ensolarado, a chuva caia nas nuvens e as ideias ali pousem de asas abertas. |
Enviado por | Tópico |
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Aline Lima | Publicado: 23/07/2025 18:12 Atualizado: 23/07/2025 18:12 |
Administrador
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Mensagens: 898
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![]() Olá, Alexandre.
Conheço bem esse desalinho das estrelas... Há uma beleza silenciosa nesse “sonhar o sono” que nunca vem. Delicado e muito bem conseguido. Abraço. |
Enviado por | Tópico |
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Katz | Publicado: 23/07/2025 18:48 Atualizado: 23/07/2025 18:48 |
Membro de honra
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![]() Meu querido Alexandre. Saudades.
Imperador, esse seu poema é como um suspiro no escuro breve, mas cheio de mundo. A ausência dos carneiros, logo no início, é uma ruptura suave com a inocência dos sonhos. Fica só a lã, matéria vazia, vestígio do que já foi conforto. Ao “desalinhar as estrelas”, o eu lírico desafia a ordem do céu, bagunça todo o cosmos com os dedos do pensamento. E então, no último verso, “sonhar o sono” vira um gesto de rendição poética, não é dormir, é imaginar o próprio descanso. É poesia de silêncio e de vazio tão pequena no corpo quanto imensa no eco. Mil beijos Alexandre. De Katz |