Ela fez-se anunciar. E veio variegada
O ar cheiroso, os campos em riqueza
Gotas de chuva, bendição encantada
A primavera com a sua nobre beleza
No planalto as flores em sua chegada
Colorindo a cada medida da natureza
A cantoria dos pássaros mais ritmada
Proclamando o tempo com singeleza
Adorna o sertão, mutante momento
Geme o sopro gentio do terno vento
Afortunando o cerrado com quimera
Agora, lá fora, tom e a doce harmonia
É a poesia que canta com flórea magia
Ó primavera, venha, a poesia a espera.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
03 setembro, 2025, 19’08” – Araguari, MG
Poesia é quando escrevemos o monólgo de nossa alma, que se torna um diálogo com o leitor.
Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)
Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol - poeta do cerrado