
Desfraldado o silêncio,
como um suspiro
derramável
de um peito
volumosamente
cheio.
Aquele suspiro,
filho do grito,
abandonado antes de ser criança,
antes das alianças,
dos sonhos
[inseparados].
Um gemido
no cochicho
de um lamento,
entre o ruido
e o anélito sopro
caído
com o tombo
das lágrimas.
Desconhecido dos demais.
O suspiro quase inaudível,
menos
que um espirro,
que um grito,
mas dono
de ecos
imortais.
Enfim,
um suspiro
com nome
de estrela,
de alma,
de vontade,
de sonho,
de estrada
para brilhar,
viver,
crescer,
edificar
e não parar.
“Acredito que o céu pode ser realidade, mas levarei flores para o pai - Erotides ”