Juro-te, que nunca eu pensei,
que tudo acabaria entre nós,
sem sorriso, chama ou parça lei,
e que um dia ficaríamos sós.
Ainda há pouco me perguntei:
porque foi que ficámos sós,
se nos amávamos – continuei,
porque então não voltámos nós?
Dum ao outro o que nos resta,
se já olhámos p’la mesma fresta,
o que nos impede - e seja a hora -,
de achegarmos sem mais demora,
e, sem qualquer tipo de temor,
mostrar a todos o nosso amor?
Jorge Humberto
03/12/2025