6 POEMAS RÁPIDOS

Olá, Núria!

São poemas do meu primeiro livro. Datam de 1990. Se eu os publicasse individualmente, talvez passassem despercebidos. Eu gosto muito do primeiro - foi feito para uma colega de faculdade na época. E chegou até a fazer certo sucesso. Publicá-los agora foi um mergulho no passado. Isto às vezes é bom.

Bom dia!

Júlio

Olá, Frederico!

São poemas do fundo do baú. São de 1990. Foram publicados no meu primeiro livro. Se eu os postasse aqui individualmente não faria muito sentido. Achei por bem juntá-los como se fossem uma peça única, para lhes dar vida. Obrigado pelo comentário. Forte abraço,

Júlio

Meu caro Silveira,

Você sempre generoso comigo. Só sei dizer, mais uma vez, obrigado.

Júlio

Olá, Betha!

São poemas antigos, do meu primeiro livro, de 1990. Eu diria, hoje, que são os poemas da preguiça. Se eu os publicasse individualmente, passariam despercebidos. Achei interessante a idéia de juntá-los. Parece que deu certo.

Júlio

Obrigado pelo comentário, mas estilisticamente não são haicais ou hai-kus, que seria o nome correto. Convencionalmente, o haicai trazido da França para o Brasil, uma vez que as traduções japonesas seriam quase impossíveis, é constituído por apenas três versos. E, conforme a cartilha do poeta Guilherme de Almeida, estes três versos obedecem à uma técnica. Ou seja: o primeiro verso rima com o terceiro, sendo ambos feitos em cinco sílabas; o verso do meio, em sete sílabas, rima a primeira palavra com a última. Vou-lhe dar um exemplo, seguindo esta regra, que não deve ser considerada obrigatória, com um haicai meu: Perco-me de vista/No breu deste silêncio teu/De monge trapista. Das traduções feitas diretamente do japonês, no Brasil, só conheço uma - a de um padre católico, Monsenhor Primo Vieira. Os haicais japoneses, geralmente, cantam a natureza, com um sentimento quase religioso. O grande princípe dos haicais, Bashô, a exemplo de outros, era monge budista. E esta poesia breve servia, muitas vezes, como lição aos discípulos.
Mais uma vez, grato, muito grato pelo comentário honesto, diga-se de passagem.

Júlio