Poemas -> Introspecção : 

Verdade reflectida

 
De tanto espero pelo acto
Suspiro por milagres sem sentido
No sonho espreito os meios da verdade
Não perco o norte
Mas nos estranhos já não confio.

Sempre triste,
Nem os que sabem que eu existo
Já nem lhes conheço,
Nem por factos nem argumentos,
Dessa natureza imperfeita e, no entanto, humana
Do ser que vês junto ao rio.

A todos me enganam,
Já não vejo a real verdade,
Que tu me ofereces.

Reajo ao tempo
Aguardo em espaço
O verso não abre
Enquanto o suspiro se esquece.

Não vistes as entidades da tua verdade?
Não vistes os sorrisos dessa esperança recolhida?

A confiança, que é conquistada
Não menos prezada é constantemente valorizada.

Afinal quem és tu para não te afirmares,
Nesse reflexo que é a tua verdade?


P de BATISTA

 
Autor
Batista
Autor
 
Texto
Data
Leituras
784
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
1 pontos
1
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Marlene
Publicado: 27/05/2008 01:10  Atualizado: 27/05/2008 01:10
Da casa!
Usuário desde: 08/05/2008
Localidade: Lisboa
Mensagens: 260
 Re: Verdade reflectida
Olá.
A comfiança leva o seu tempo até ser conquistada, mas deve ser valorizada quando é verdadeira.
Bonito poema. Abraços