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BAR SOLITÁRIO

 
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BAR SOLITÁRIO
(Jairo Nunes Bezerra)

Uma garrafa de vinho vazia!
Figura entre as taças sobre a mesa...
E o que antes era delícia,
Virou apenas sutileza!

A noite fora festejada,
Pelo poeta sozinho com a solidão...
E seu violão com cordas quebradas
Figura ainda no canto do salão!

Inebriado, tentou compor versos,
Sua vontade tornou-se reverso
Por falta de inspiração!

E sonolento chamou-te pelo nome...
Verossimilhança que tem renome,
Ante a sua inesperada reação!


 
Autor
Jairo Nunes Bezerra
 
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