Luso-Poemas
 
Poemas : 

Palavras mortas

 
Nas espirais de um qualquer vazio
a poesia rompe o que tem comigo,
deixa no ar um perfume sombrio
e emudece o que já não digo.

Como que em procissão funérea
meus versos vagam nesse nevoeiro,
ao oco som de uma canção etérea
rumando vão ao ponto derradeiro.

Eu rogo ao peito por algum sinal
da chama fecunda da inspiração,
sinto o silêncio frio e sepulcral
que as palavras mortas deixam pelo chão.


 
Autor
Amora
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
1098
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
2 pontos
2
0
0
Recentes
In Vitro
Dominical
pequena apresentação amorosa
poeira
Previsão
Aleatórios
De um comentário que fiz...
Desejo pagão
SEM LUZ
ex
Prandial
Favoritos
Mando-te
Jogos clandestinos...
Parágrafo...
quarenta.
Bonação
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 13/07/2008 12:41  Atualizado: 13/07/2008 12:41
 Re: Palavras mortas
Minha amiga,
amei esses versos "enformadinhos", tensos e aflitos como só sabem ser os verdadeiros versos de uma poeta. Quer vender esse?
Beijo grande.

Enviado por Tópico
Maria Verde
Publicado: 13/07/2008 15:20  Atualizado: 13/07/2008 15:20
Colaborador
Usuário desde: 20/01/2008
Localidade: SP
Mensagens: 3489
 Re: Palavras mortas
Querida Amora!

como sempre tua poesia é uma maravilha! mesmo quando procuras inspiração, o que sai de ti é sempre um vulcão poético.

beijos

Maria Verde

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre