Há rios nas tuas mãos que desaguam no teu corpo ardente, entre margens brancas de areia, Peixes chegam pela manhã em alvos de água transparente, deixando reflectir teu corpo nu no trigo verde que se desfaz nas ondas: onde descansam sonhos dispersos gozando do calor das planícies. E os nossos corpos tocam-se com o ar das águas e dos campos. Não sei se és gente, corpo ou alma Pouco me importa, neste instante, o que afogueia as minhas veias…