
São tantas as palavras!
E são tantos os sentimentos (falados)!
E são tantas as solidariedades (mostradas)!
E são tantas as alegrias (proferidas)!
E é um mundo aos pés de um dia...
E é um mar ajoelhado em penitências...
E é um oceano que proclama paz...
E é um sem fim de clamores!
E é sim, por trás, uma prenda de petróleo!
E é sim, por trás, um bolso rico que mais arrecada!
E é sim, por trás, um abraço de engano!
E é sim, por trás, um grito desumano!
E é sim, à FRENTE DE TODOS, um sofrimento de fome!
E é sim, à FRENTE DE TODOS, a morte de dor, de falta de peito, de falta de amor!
E é sim, à FRENTE DE TODOS, uma hipocrisia cara, que mata e destrói, um bafo abafado pelo mundo, que mata, dói, que moi!
E é assim um Natal doirado,
E é assim um Natal prateado,
E é assim um Natal de copos de cristal,
E é assim um Natal de camarão...
Onde?
Onde há dinheiro, mesmo sem amor...
E é assim onde todo o ano se come!
E é assim onde todo ano se dorme!
E é assim onde todo o ano se vêem doirados e prateados!
E é assim onde os copos de cristal descansam em prateleiras!
E como é nos outros sítios?
É um Natal preenchido por um grito desumano!
É um Natal dum sofrimento de fome!
É um Natal de morte, de dor, de falta de peito, de falta de amor!
E é sim, uma hipocrisia cara, que mata e destrói, um bafo abafado pelo mundo, que mata, dói, que moi!
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