quando passas na rua
o meu coração palpita
(fico na lua)
a olhar
para a tua cara bonita
se passas perto de mim
esqueço o que me rodeia
faço asneiras sem fim
quero-te para te ver na minha teia
há um perfume no ar
hum, que cheirinho tem
vou a traz do aroma
e encontro-te mais além
perguntas-me a sorrir
se estou de bem com a vida
ou se me quero divertir
eu respondo devagar
para não me perder
eu não quero brincar
para depois não sofrer
mas vamos lá sair,
para nos conhecer-mos
e depois poder-mos
não chorar, sorrir
vem daí da-me a mão
e com a outra sente
o que diz meu coração
Cada vez que a torneira se abre, saem rios de palavras que tento juntar com um lápis, para matar a minha sede, é assim que nasce a minha poesia