“Esperando-te”

Hoje deixo este miminho, do nosso Miguel Torga
QANTOS SEREMOS?
Não sei quantos seremos, mas que importa?!
Um só que fosse, e já valia a pena
Aqui, no mundo, alguém que se condena
A não ser conivente
Na farsa do presente
Posta em cena!

Não podemos mudar a hora da chegada,
Nem talvez a mais certa,
A da partida.
Mas podemos fazer a descoberta
Do que presta
E não presta
Nesta vida.


E o que não presta é isto, esta mentira
Quotidiana.
Esta comédia desumana
E triste,
Que cobre de soturna maldição
A própria indignação
Que lhe resiste.

Miguel Torga

Beijo

Glorinha,
Antevejo uma grande poetisa com uma carreira brilhante.
Lindo o teu soneto.
Beijinhos na alma
Nanda

" Espero-te, como quem espera a vida... "

Lindo, Glória.

Beijo,

Ailton

simplesmente lindo... adorei querida amiga

Que linda e maravilhosa espera, que os idos imaginários do tempo constituam em ti provas resolutas de um grande e infinito amor ...

Um esperar em amor num poema belo.

Beijos

Oi Glória
um poema de doação! ou espera, talvez.
é isso.
despreendimento em vocábulos ternurentos
e sôfregos. bonito!
beijo

Maria verde

Que poema tão bonito, Glória.

Parabéns

Tenho estado por aqui menos do que gostaria.
E sei que ando em falta com tantos amigos queridos com quem gosto de estar .
Mas quero agradecer o carinho com que me visitam.
Como é bom sentir seu afeto em tantas palavras e gestos que fazem bem à alma.
Beijo no coração.
meu carinho, sempre.