Floresceu a dúvida no jardim de Flora, que chora e ri que ri e chora... E se perde suspirando, ignorando as horas tão desligada num desleixo imenso que até lamento meu Deus, coitada de Flora!
Dúvida não é sombra, não é vento... É flor que se colhe em qualquer tempo, em qualquer hora... É o simples advento que caprichosamente a alma acolhe... E recolhe, amofina e rumina o pensamento que oscila entre o sim e o não... Longe de “querer paz”, perto do “tanto faz” só causando confusão...
Duvida não, Flora!
(Marisa Rosa Cabral)
Falar de mim? O quê?
Sou tempestade em copo d'água... Besta feito uma égua que não se curva e não se dobra, mas, se tu me cobra, eu digo: Sou chuvarada de verão, deserto quanto sertão e ainda ando só, sozinho... Remoendo as mágoas que ninguém ouve e...