Prosas Poéticas : 

Amélia que era mulher de verdade!

 
Viva eu e viva Amélia, pois, quanto mais eu vivo, mais chego à conclusão de que Amélia agia certo!
Bendita boca que declarou num lamento; [Aquilo sim, é que era mulher! [/b] Não gostava de cozinhar, de lavar e passar... Por tanto, equivocado, seu amado pensava que, de fato, [b] achava “bonito” não ter o que comer[/b] ! E, para evitar conflitos, quando lhe via contrariado e aflito ironicamente dizia; [b][b]meu filho, o que se há de fazer!" [/b] [b]"Amélia não tinha a menor vaidade"! [/b] Vaidade custa caro! Quem banca bota banca e ainda sem pudores, diz milhões de desaforos...[b]Amélia é que era mulher de verdade! [/b] Emancipou-se, foi à luta, equiparou-se e até já surpreende! [b]Ai Meu Deus, que saudades da Amélia! Agora chora solitário e sozinho, pois, como diz o ditado, Inês é morta!
Amélia hoje, só pensa em luxo e riqueza... E quanto a você, continua o mesmo [b]Pobre Rapaz!”(Marisa Rosa)


Falar de mim? O quê?
Sou tempestade em copo d'água... Besta feito uma égua que não se curva e não se dobra, mas, se tu me cobra, eu digo: Sou chuvarada de verão, deserto quanto sertão e ainda ando só, sozinho... Remoendo as mágoas que ninguém ouve e...

 
Autor
Marisa Rosa
 
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