Inspirado numa Cantiga de SSPóvoa.
Andei por caminhos de aqui e além
procurando encontrar meu rei
Que perdido me buscava também.
Levava nas mãos um buque de desilusões
Flores colhidas em todas as estações
Que à razão do tempo, desbotavam a formosura.
Meu rei, sem reino vagava
solidão acompanhava
dia e noite, noite e dia
repetindo o que lhe contava
A tola brisa vadia,
Que vez ou outra soprava.
Lá, na beira do remanso
Distante de tal rumores...
Fadinhas perfumam flores
O vento forte cantando
cantiga triste de amores...
É lá, que o meu rei estará me esperando.
Marisa Rosa Cabral.
Falar de mim? O quê?
Sou tempestade em copo d'água... Besta feito uma égua que não se curva e não se dobra, mas, se tu me cobra, eu digo: Sou chuvarada de verão, deserto quanto sertão e ainda ando só, sozinho... Remoendo as mágoas que ninguém ouve e...
amor
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