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A menina do Chapéu

 
Numa certa manhã de novembro, uma menina passeava pelo campo. Havia flores amarelas, brancas, vermelhas e também algumas árvores. Existia também um grande lago onde habitavam muitos peixes e nadavam patos.
Nessa manhã, a menina trazia o seu chapéu preferido. O chapéu era amarelo e tinha desenhos de flores. Por causa do vento que estava, o chapéu começou a voar e quanto mais a menina corria para o apanhar, mais o chapéu lhe fugia. Começando a chorar, a menina ia pensando que nunca mais ia ver o seu chapéu.
Durante alguns dias, o chapéu voou e atravessou várias terras, pois o vento era forte e não o deixava pousar, até que chegou a uma terra onde havia uma enorme torre: era França e essa torre é a torre Eiffel. Nesse lugar, o vento ficou menos forte, e ele pousou em cima da cabeça de um menino que ia visitar esta torre.
Assustando-se com o chapéu, o menino tirou-o a correr, e olhou para ele percebendo que era perdido. Então, o chapéu começou a falar para ele deixando-o admirado:
- Boa tarde, menino! Tenho de voltar para o vento. Ele roubou-me da minha dona e vai voltar-me a levar para ela. Ajudas-me?
- Tu falas? - perguntou o menino. - Onde vives? Como queres que te ajude?
- Claro que falo! A minha dona anda no 5º ano e ajudou-me. Podes levar-me ao cimo da torre? E podes escrever o teu nome em mim, quero que a minha dona saiba que me ajudaste!
Aceitando o pedido do chapéu, o menino subiu com os pais à torre que era muito grande. Quando chegou lá em cima, escreveu o nome e atirou-o para o ar.
Assim, o chapéu continuou a viagem, indo com o vento em direcção a África. Ao a chegar a África, encontrou uma menina que tinha a pele cor de chocolate caindo ao pé dela. Dizendo-lhe o mesmo que disse ao menino de França, o chapéu partiu outra vez levando consigo o nome de mais uma menina que era muito diferente da sua dona.
Partindo para a China, o chapéu conseguiu mais um nome. Era de uma menina que tinha os olhos em bico. Ela era um pouco esquisita mas muito simpática.
Depois, o chapéu continuou a viagem chegando à Austrália onde havia muitos cangurus. Aí, encontrou uma menina que o ajudou. O vento era matreiro! Nunca mais chegava a casa.
Saindo desta terra, partiu para outro lugar. Já começava a ficar farto da viagem. Mas já tinha conseguido muitos amigos.
Chegando aos Estados Unidos da América, o chapéu parou novamente. Nesta terra, havia muitas casas e muitos carros andavam na rua: que confusão! Entrou, então, por uma janela de uma casa onde um menino estava a ver televisão. Fazendo o mesmo que todos os outros, o rapaz escreveu o seu nome e enviou-o de novo para o vento que levou o chapéu para longe.
Durante alguns dias, o chapéu continuou a voar e nunca mais parava. Já tinha duvidas que o vento o ia levar para casa. O chapéu voou por cima de uma terra muito fria que estava cheia de neve. Não havia casas e o chapéu tinha medo de cair porque não tinha aqui ninguém que o ajudasse.
Então, pouco depois, começou a ver uma casa. Não havia mais. Foi aí que o vento o deixou cair, fazendo-o cair pela chaminé. Ao pousar em cima da cinza, o chapéu viu sentado numa cadeira um homem já velhote vestido de vermelho. Era o Pai Natal.
- Pai Natal! Ainda bem que te encontro! Estou no Pólo Norte? Já há muito tempo que o vento me roubou a minha dona e nunca mais me levou para casa. Conheci muitos meninos que escreveram o nome em mim. Eu quero voltar para casa! Ajudas-me? Que dia é hoje?
- Olá chapéu. Sim, eu ajudo-te. Hoje é a noite de natal e vou entregar os presentes aos meninos. Quem é a tua dona? Levo-te comigo se quiseres.
Aceitando a oferta do Pai Natal, o chapéu partiu então no trenó do Pai Natal.
Na manhã seguinte, quando a menina acordou, e foi abrir os seus presentes, ficou muito admirada e contente. Encontrou o seu chapéu preferido de volta que tinha nele escrito o nome de cinco meninos. No meio, tinha também outra mensagem: Feliz Natal! Assinado: Pai Natal!
Desta vez, decidi apostar em algo diferente. Há algum tempo atrás, a minha prima, que andava na altura no 5º ano, pediu-me para a ajudar a escrever uma história para ela participar num "concurso", em que o vencedor ficaria com a sua história na revista mensal (penso que é mensal!!!) do colégio.

Então, eu ajudei-a e escrevi esta história. Ela levou a história, mostrou à professora de português, dizendo que tinha sido ela própria a escrevê-la (eu sei que foi batota!!!), e no fim, o conto foi seleccionado para a revista como vencedor.

No conto acima apresentado, tentei usar palavras muitissimo simples, adequadas a uma menina do 5º ano, e não está muito elaborado.

Leiam e comentem!! Sei que é longa, mas valerá a pena!!! ;) Digo eu...
 
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pedrobito
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