Pousa a tua cabeça dorida
tão cheia de sonhos...desilusão,
sobre o meu regaço de alma perdida,
diz-me porque chora o coração .
A voz da tua dor me comove
por isso não me julgues indiferente,
porque quem é amigo que o prove,
ou então se afaste para sempre.
Para consolar, não servirei,
mas quando necessário cá estou eu,
pronto a escutar sempre estarei,
as peripécias da vida de um amigo meu.
Os teus olho inchados de lágrimas derramar
quase nem se abrem ...(choro eu )...,
pelo sofrimento que estás a passar,
sem o mereceres amigo meu.
A cada dia o destino nos surpreende,
com momentos de felicidade e sofrimento,
são coisas que a gente não compreende,
o porque da alegria e o lamento...
Cada vez que a torneira se abre, saem rios de palavras que tento juntar com um lápis, para matar a minha sede, é assim que nasce a minha poesia