Minha jóia (outro olhar)

"Caí muitas vezes, em muitos chãos. Também vi outros caírem e tentei dar a mão que escorregava como se alguém estivesse pendurado em precipício... e o peso, o peso... não tive forças.."

Começo por te dizer que adoro as tuas prosas poéticas. Identifico-me com elas. As imagens que trazes fazem com que muita vez escorregue na memória e encontre resposta às minha dúvidas, nas tuas próprias conclusões.
O que é a vida senão um amontoado de lembranças, onde muita vez com um desespero de doninha doente, vamos buscar as forças para que a realidade do que nos cerca não se torne tão terrivelmente penoso??
Maria, gosto dos teus poemas e se assim não fosse não o dizia. Mas aprecio ainda mais(gosto mesmo muito) de te ler em prosa.
Talvez porque me toques a alma com as penas de uma avezinha morta, que um dia enterrei quando a vi inerte no meu quintal, e que teima em aparecer nos meus sonhos...
Recomendo este texto a mim e aos outros...
Vóny Ferreira

A memória como relicário da vida e caixa forte de jóias.
E a cor invisível, linda de todas as tardes.
Uma delícia de texto. Parabéns.
Beijo enorme.

Sua prosa não é somente uma jóia pelo conteúdo arrumado ou pela linda mensagem, edificada sem desmoranamento sobre bases sólidas de uma escrita que nos envolve do começo ao fim, com sentido real, acessível, ganhando ares de universalidade... Possibilitando a cada leitor a imediata identificação! Assim, se faz a grande escritora! Assim que se diferencia Maria!
Como disse a vóny, recomendo!
Um beijo
Dill

Parabens pela postegen de mais um excelente texto!

Citando:


Uma preciosa jóia esse "outro olhar" Texto precioso!
Bj,
Sandra.

Outra jóia de olhar e para interiorizar. Por gostar, fico á espera de mais outro olhar.Um abraço !

Uma jóia preciosa num texto poético com imagens reais e envolventes, adorei.

Beijos

Uma jóia rara, Maria verde! Uma gema com a geometria perfeita do teu olhar, tatuado na pedra da tua alma. Adorei ler! Linda inspiração...

Tua prosa tem a força da boa lembrança, que a gente tira de dentro da porta-jóias quando dela precisa.
Texto simples e profundo, Maria! :)
Bjina.

Caí muitas vezes, em muitos chãos. Também vi outros caírem e tentei dar a mão que escorregava como se alguém estivesse pendurado em precipício... e o peso, o peso... não tive forças... Assim, dobrei o céu e o guardei por muito tempo em meus bolsos. Quando quis desdobrá-lo não soube em qual estava. Vasculhei uma vida inteira, mas achei... bastante amassado e amarelado... o céu baunilha... todas as tardes, pontualmente, surge a cor invisível, linda!!! Tudo dourado e amplo por alguns minutos que me valem todo o meu dia!

Maria verde,

Este texto é dos melhores que tenho lido,até hoje!!

aprecio a sua leitura,posso dizer que dá para
aprender,a ver a forma como sente e vive o que escreve.


Parabéns

Abraço de luz
Beijo