Poemas e Frases de Mel de Carvalho (26)

Ausente dos homens e das flores
Ausente dos homens e das flores vagueio por dentro de um túnel negro do tempo. Não estou Não sou ...

Enviado por Mel de Carvalho

em 24/04/2007 09:49:30

Entre a terra quente e o mar vazante
Entre a terra e o céu, esgueira-se fausto um rio oferto de búzio ocos. Devassa-se a miragem, doc...

Enviado por Mel de Carvalho

em 23/04/2007 23:06:31

Poemas -> Tristeza

Indigente o luar
Indigente o luar, colado ao teu corpo recorta-se agora permanente em luas cruas e frias. No zero...

Enviado por Mel de Carvalho

em 23/04/2007 15:56:50

Nem lume, nem lava ...
Nem lume Nem lava Nem arado no mar da terra. Nem cântico herético, profano. Nem dedilhar magoado ...

Enviado por Mel de Carvalho

em 23/04/2007 15:30:28

Silenciou o silêncio no verbo rouco
Silenciou o espanto num grito mudo que não era verbo, não era flor, flor do sal flor da pele n...

Enviado por Mel de Carvalho

em 22/04/2007 21:06:33

Rio aberto
Entre a altiva, desdenhosa, sobranceira serra e a lezíria largada de si mesma, em planuras aume...

Enviado por Mel de Carvalho

em 22/04/2007 09:52:31

Os teus olhos rouxinóis
Os teus olhos rouxinóis cantaram insurrectos os meus, verdes camélias, num jardim de jasmim ainda...

Enviado por Mel de Carvalho

em 21/04/2007 18:47:43

Agrafara-lhe os olhos de gleba...
Agrafara-lhe os olhos de gleba, de cílios negros, profundos, pestanudos, a uns outros, na cor i...

Enviado por Mel de Carvalho

em 20/04/2007 22:09:59

Umbilical se fez em si a poesia ...
Umbilical se fez em si a poesia no dia em que lhe rasgaram a derme da alma, como folha inútil, de...

Enviado por Mel de Carvalho

em 20/04/2007 12:24:51

Partilhámos o instante iminente
Num momento instante em que nos igualámos iguais e tão diferentes às plantas e aos animais, fo...

Enviado por Mel de Carvalho

em 19/04/2007 22:03:09

Sobretudo a pedra, sobretudo a noite.
Sobretudo a pedra, sobretudo a noite. Por debaixo, o casaco aberto, assertoado sem botões. Uma c...

Enviado por Mel de Carvalho

em 19/04/2007 06:47:33

Não mais águas claras
Não mais águas claras se escorreriam em melodias harmónicas no cantar de si, agora pétrea. Nem ...

Enviado por Mel de Carvalho

em 18/04/2007 13:30:33

Ele não tinha a pele verde ...
Ele não tinha a pele verde das colinas da Primavera. Nem sequer dos seus olhos escorriam azuladas...

Enviado por Mel de Carvalho

em 18/04/2007 10:03:57

Isentos os nossos corpos se deram
Isentei-me para dentro de um tempo que é só nosso e lá encontrei, meu amor, aconchegado, o meu de...

Enviado por Mel de Carvalho

em 17/04/2007 22:19:49

Amortalhou o silêncio
Amortalhou o silêncio na boca de tempo lesto e no seu inverso: lento, gasto. Amortalhou o silên...

Enviado por Mel de Carvalho

em 17/04/2007 16:07:50

Estais porventura redondamente enganados
Meus senhores, estais porventura redondamente enganados ... Não, não estamos sós, nós poetas sil...

Enviado por Mel de Carvalho

em 17/04/2007 12:26:17

Pastora na própria loucura apascentada ...
Chama-me a voz muda, salmourada e funda da madre Terra, onde o magma explode, incandescente lav...

Enviado por Mel de Carvalho

em 16/04/2007 22:05:10

Sonhos nómadas
Não, não são igualmente meus os devaneios que ora sonho ... Nem sequer são teus, que aqui me vês ...

Enviado por Mel de Carvalho

em 16/04/2007 15:50:50