Poemas, frases e mensagens de Amandio

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares de Amandio

Sou simples amigo e amo muito minha namorada, razão de minha vida és tu Adriana..

Meu canto

 
Meu canto
 
Meu canto reflete o brilho do espírito, que é afinado no compasso do amor e nasce na melodia da paixão. Meu canto é cativar com perfeição.

Amandio Sales
 
Meu canto

Rosas brancas

 
Rosas brancas
 
Por caminhos turvados caminhei,

pisei em espinhos na estrada da vida,

pés nús correndo sob rosas,

rosas brancas tingidas de sangue...

A caminhada é longa,

e as pétalas são muitas,

as passadas são curtas.

Pessoas caminham comigo,

são estranhas e conhecidas.

Que dera Deus!

eu ter asas?

neste mundo de pássaros feridos...

Mas, a caminhada é minha,

são passos meus sob rosas brancas

manchadas de sangue,

seria tolice minha pedir asas

neste mundo onde o homem aprendeu a voar,

mas a sua caminhada é unitária!

São as marcas de seus passos

levantando as pétalas e espinhos

cravados nos pés...





Amandio Sales
 
Rosas brancas

Posso Gritar sem morrer

 
Posso Gritar sem morrer
 
Quase morro quando tive que dizer-te...
Quase perco a consciência quando vi você.
Não sei mais lidar com a solidão, esta que avassala o meu ser levando junto o meu coração. Estou sem clima para escrever, sem senso na leitura, procuro-me mas não acho-me...
Agora sei!
Que não vou morrer quando falar-te!
pensei que morreria, não é verdade, foi o paradoxo que fez-me pensar,que morreria quando gritar para os quatro cantos AMO-TE!
Mas, moro longe de ti e vou buscar-te onde quer que estejas, estarei junto a ti Amada.

Amandio Sales
 
Posso Gritar sem morrer

Sol e Lua

 
Sol e Lua
 
Quero apenas olhar-te mais uma vez!
Assim como o sol nasce e a noite prosta-se
Respeitando o rei que é dono do dia e da tarde!
Quero-te!
Ver na luz da lua,
Que é a rainha da noite e da madrugada,
E de vez enquanto aparece,
Roubando o brilho do rei sol...
Quero-te!
Ver no poente e nascente do sol...
Gostaria de ver o espetáculo do seu riso singelo e a delicadeza dos seus passos vindos de encontro a mim...
Sentir o palpitar do seu coração
Em sintonia com o meu numa só cadência.
Quero a oportunidade de abraçar-te na hora do eclipse.
Que é a união do rei com a rainha;
Sol e Lua!

Amandio Sales
 
Sol e Lua

Erva daninha

 
Vi no semi-árido do sertão,
brotar uma pequena planta,
seria uma erva daninha?
Por tanto, observando bem!
tinha ela uma beleza singela;
Na forma de uma minuscula flor...
A flor tinha detalhes coloridos nas bordas
Por ser única e resistente a seca,
vive solitária, com a beleza retratada
e beijada por borboletas e beija-flores,
Não és daninha coisa nenhuma!
Sim, beleza do sertão!
Tens uma missão que tão poucas plantas tem,
de alimentar e manter vivas outras subespécies.

Amandio Sales
 
Erva daninha

Renata

 
Renata
 
Na varanda com seu violão, voz macia, estava ela, linda a cantar.
Fazia melodias com perfeição.
Era Renata cantando e tocando para o Criador em harmonia perfeita.
Ao seu redor, sinfonia da natureza, sua mãe debruçada na janela quase chorando, encantada com a filha.
Quando as pessoas passavam, alegravam-se com a voz de Renata e o som que saía do seu violão.
Era canção verdadeira, amor e gratidão, aroma de pitanga.
Era ela a cantar!

É bonito ver uma mulher tocando um violão e é pequeno texto
 
Renata

Menino de rua

 
Sou menino!
vivo correndo,
caio do telhado,
não tenho juízo!
Sou menino!
Corro atrás de uma bola,
empino pipas e apronto...
Sou travesso meto susto
finjo-me de doente,
para não ir pra escola...
Sou triste por fazer tal
travessura de não ir pra escola!
hoje vivo nas ruas,
pedindo um trocado e
no sinal, vendendo balas,
Ou em qualquer canto na rua
prostituindo-me correndo da policia e
cheirando cola, sou ladrão!
Por mentir e esconder-me
atras de doenças falsas!
Fui menino e ainda sou!
Por que:
Não tive a coragem de crescer...

Amandio Sales
 
Menino de rua

Alma tocada

 
A alma é o que nos movimenta
e faz o coração bater
em arritmias malucas.
É alma beijada,
é alma tocada.
Alma minha,
és livre com o seu compasso universal,
dona da paixão e do amor,
por isso dizem que o amor ilumina a alma.
Faz ficar leve feito uma pluma,
alma amorosa dissipa todo o rancor.
Alma que perdoa é renovada no amor.

Amandio Sales
 
Alma tocada

Feiticeira

 
Vi um feitiço sendo lançado,
não sabia que seria eu o enfeitiçado.
Vi nos olhos da feiticeira o amor
e senti vontade de ser beijado,
de ser tocando por mãos tão mágicas...
Peço-te, não quebres tal feitiço!
O meu coração é teu,
es da dona de minha alma...
Hoje tens o reino que tenho,
és dona de meu ser,
vejo-te tão linda!
enfeitiçado estou e agora sei:
é magia do amor...

Amandio Sales
 
Feiticeira

O guri e o lixão

 
O guri e o lixão
 
Pobre guri no meio do lixão,
catando papelão e garrafinhas pet.
Correria,
corre aqui e corre ali.
Lá vai ele enchendo o saco.
Pronto, acabou.
Ganhou dez cruzados.
Lá vai, contente pra casa,
chegando todo prosa
com o seu ordenado.
Fala pro pai...
Papai, papai!
Está aqui o dinheiro!
Vamos comer?
E o pai mau podia levantar
por causa das pernas que não o aguentam mais,
olhar meio triste,
disfarçado com um sorriso.
Abraça o filho...
Vamos sim!
Vai a bodega de seu Joaquim.
E compre alguns pãozinhos, para comer-mos...
O guri foi e trouxe pão e morta-dela, a festa ta feita.

Amandio Sales

Simples trocado vira alegria nas mãos certas!
E comida na mesa, é estômago forrado, enquanto muitos países brigam e esquecem de seus pobres, valorizam a guerra ao invéz da paz. Matam inocentes cegam a sociedade.
Acredito que tempos bons virão um dia...
 
O guri e o lixão

Alma quebrada

 
Alma quebrada
 
Sou assim sem você!
Criador sem cria,
Guerra sem paz,
Amante sem a amada,
Carta sem amor,
Sou alma quebrada.
Sem você sou inútil
Não tenho serventia
Assim sou!
Instrumento sem canção,
Riso sem alegria, poesia sem leitor, canção muda!
Por fim torno-me alma quebrada...
Amar-te é criar versos,
É ter os sentimentos livres é amar sem limites...
É estar preso por vontade, sem notar a liberdade...

Amandio Sales
Adriana sem você sou alma quebrada
 
Alma quebrada

Beijos molhados

 
Beijos molhados
 
Beijos molhados,
Como chuva em terra seca...
Beijos para quem tem sede!
Beijos barulhentos, similares a trovoadas,
flashes feito relâmpagos,
Como raios acesos em teus olhos.
Boca sedenta na loucura dos teus beijos,
Que são ardentes em forma de desejos.
Insanidade, loucura, um pecado só.
É pecado gostoso ouvir e sentir
tua boca quente em meu ouvido...
gemendo baixinho,
Falando que me ama
Querendo-me feito chuva fina,
molhando a terra que pede água.
Somos duas almas unidas em um só desejo:
é amar, é junção, é amor sacramentado numa canção.

Amandio Sales

Beijos molhados feito chuva fina em terra seca e um dia matarei minha sede em teus lábios.
Para minha amada, amada de minha alma.
 
Beijos molhados

O velho que habita em mim

 
Meus olhos não abrem mais,
esse é o meu último suspiro,
por isso o mundo calou!
Por respeito ao meu fim.
Fim?
Que fim?
Se o que silenciou foi o velho
que habitava em minha alma!
A vida continua...
Ficam as coisas boas...
Hoje sou livre!
Penso.
O que se foi, foi o velho que havia em mim!
E agora o que existe é um jovem
com sede de expor sem medo
do velho que tinha medo de sorrir,
de chorar, de cantar e falar
o que estava preso nas entranhas da alma...
Mesmo sendo velho, Sou um poeta!

Amandio Sales
 
O velho que habita em mim

Olhando o mar

 
Nunca vi um olhar tão distante
Era ela de fronte ao mar
Sentada em uma pedra a beira mar
Ouvindo os ruidos das aguas
Parecia estar em transe
Parecia noutra dimensão
noutro mundo
Por um minuto deixei-me
contagiar e fiquei por horas na mesma forma
olhando na mesma direção
A imaginar tanta agua!
E o sol que nasce, lindo!
só em ver, perdi-me em pensamentos e isso é bom
O mar me acalma.
Vi nas aguas a beleza de um olhar profundo
Mais bela ainda era sereia que estava
ao meu lado e num mergulho sumiu!
 
Olhando o mar

Menino do Sertão

 
Sou vaqueiro,
sou pastor, pastoreando ovelhas no sertão.
Sou menino descalço, comendo feijão.
Fui castigo, agora sou lição.
Não guardo ódio e nem rancor,
mas só decepção.
Sou menino de pés no chão,
com vergonha de comer feijão.
Sou riso tímido por falar errado,
motivo de graça, mas faço pirraça
porque sou menino do sertão,
sou poesia cantada e falada
para o meu Brasil.
Sou menino do sertão
que se perdeu na imensidão
deste País tão gentil.

Amandio Sales
Uns dos meus primeiros poemas.
 
Menino do Sertão

Chove no sertão

 
Chove no sertão
 
Aqui no sertão choveu!
Ouvi o coaxar dos sapos
a serenata dos grilos,
vi plantas brotarem!
Logo cedinho o agricultor acordou,
com a enxada nas costas,
indo para a roça plantar,
choveu no sertão oba!
Vou plantar, milho e feijão,
e meus filhinhos,
comedores de rapa-dura,
vão ter mesa farta,
Arroz, feijão e milho verde
é comida forte, comida de nordestino...
Acá mando um alô pro meus irmãos,
que estão lá no sul!
Não sei ler e nem escrever, minha vida
é lida na roça, meu lápis é uma enxada
desde novinho fui roceiro cá estou,
falando pros irmãozinhos lá do sul
que não precisam manda dinheiro,agora chove
e é mesa farta...
 
Chove no sertão

Crônicas de Alzheimer

 
Crônicas de Alzheimer
 
Passava a vida a recordar o passado. Hoje, nem minha casa reconheço. Tudo diferente. Meus filhos não reconheço mais, nem minha esposa. Que mal é esse que arrebata a minha memória?

Vejo-me perdido! Não reconheço nada e nem minha face no espelho. Não sou este velho que se apresenta! Meu Deus! Que está acontecendo comigo? Quem são estas pessoas?

Só sei que esta casa não é minha e estes que se dizem filhos não são meus. Esta que diz ser esposa não é minha mulher! Quem é? Ou melhor: quem são estes? Passo a clamar por uma resposta: quem sou? Que dia é hoje? Em que ano estou vivendo? Por que tomo remédios?

Não sei, devo estar doente! Boa pergunta, mas que mal é este que trai a minha memória? Estas pessoas estranhas, com sorrisos meramente falsos... Na realidade, onde estou? Preciso de ajuda, vejo-me andando pra lá e pra cá.

Agora encontro-me em uma casa que chamam de repouso. Cheia de gente igual a mim, segurando uma bengala ou em cadeiras de rodas. Ou em cima de uma cama, quase mortas. Por que vim parar aqui? Onde estão aqueles que diziam que me amavam?

Amandio Sales
 
Crônicas de Alzheimer

O marinheiro

 
O marinheiro
 
Quero abraçar-te como nunca tivera recebido um abraço!
Quero beijar-te como fora a primeira vez!
Beijos, abraços, calor humano, a vida é feita de carinhos, uma nova amizade é o fim da solidão.
Um verdadeiro amor é redenção para a vida melhorar.
Querer nem sempre é poder, mas, pode ser que o nosso querer, um dia seja poder...
O querer de querer e permanecer-me em você assim! simples feito a vida tão complicada, é a via-sacra do amor é a luta por dias melhores é o querer em viver e persistir permanecendo no amor
é olhar a chuva e não temer, é olhar o dia e sorrir...
Mas tudo isso só valerá apena ao lado teu, porque você me completa e sem você sou só apenas um marinheiro solitário em meio de uma gigantesca tempestade, preciso de ti para enfrentar esta tormenta e quando chegar em casa, abraçar-te-ei como nunca tivera recebido um abraço teu e beijar-te-ei como fosse a primeira vez!

Amandio Sales
 
O marinheiro

Criador

 
Criador
 
Sonhar um mundo melhor,
sem monstros ao redor,
sem ganância, ignorância,
sem ânsia de viver.
Poder correr e abraçar a vida,
que é divina e perfeita igual ao Criador,
que chamamos de Pai.
Esse que cria e nos faz respirar,
Esse que ensina amar, é Pai e Criador,
mas muitos só veem a dor
e deixam o amor que o Criador ensinou,
dor que muitos dizem que é amor,
mas o amor não tem dor,
o amor é a cura da dor.

Este é uma pequena centelha do que faço
 
Criador

Sou criança

 
Sou criança
 
Sou criança;
Brincando com letras em forma versos;
Que pairam na alegria de brincar
com letras de sonhos.
Carrinhos de poemas,
Soldadinhos de alegria recitada em poesia
Em fim, sou criança!
Sou agito de um poeta agitado!
sou a tristeza de um poeta triste!
Por fim, tudo leva à poesia,
Doravante sou o amor de um poeta
procurando nas palavras
O sonho de uma criança.

Amandio Sales
 
Sou criança