Nunca mais
Nunca mais
Vou derramar as gotas de minhas dores...
Nunca mais
Acreditarei em falsos amores...
Nunca mais
Gritarei de paixão...
Nunca mais
Entregarei a alguem meu coração...
Nunca mais
Estarei aqui a tua espera...
Nunca mais
Relembrarei os tempos dessa era...
Nunca mais
Regarei o meu jardim...
Nunca mais
Ousarei a dar a outrem o melhor de mim...
Encontro de amor...
Encontro de amor...
Olhos nos olhos, mãos sobre as mãos...
O mar e o luar ornamentam a paixão...
E uma leve brisa fria os fizera abraçar-se...
Não tinha como não entregar-se...
Caminhavam abraçados pela beira do mar...
Praia deserta, só os dois a contemplar...
Céu todo estrelado, lua cheia, maré-alta...
O destino confabulava com a noite peralta...
Ambiente perfeito, cenário todo a favor!
Tudo conspirava para o clima de amor...
Feito adolescente apaixonado brincavam...
Como as ondas, dançavam e bailavam...
Ambos sabiam a realidade de suas vidas...
Vontades que não poderiam ser vividas...
Era essa a unica noite em que se veriam...
A unica oportunidade que eles teriam...
Nada queriam para o momento, estragar...
Nada para que lhes pudesse atrapalhar...
Tudo eles queriam cuidadosamente sentir...
Todos os momentos intensamente curtir...
Derrepente o beijo, desejado, esperado...
E de impetuoso desejo foram tomado
Entrelaçados e regados de doces carícias...
Foram evolvidos e tomados pelas suas delicias...
Na areia da praia, um misto de amor e loucura...
A lua que generosamente iluminava essa mistura...
De paixão, amor, incentivados pelo ardente beijo...
Entregaram-se completamente a força do desejo...
Foi o encontro perfeito, onde a melhor melodia...
Era a que das ondas abraçando as pedras, eclodia...
Fora essa a melhor noite, que eles tiveram, sem pudor...
Lua e mar foram testemunhas desse único encontro de amor...·.
http://www.youtube.com/watch?v=Vkb63cZ_6RQ
((Apaixonados pela Lua- Paula Fernandes))
Um amor assim, como o seu e o meu...
Um amor assim como o seu e o meu...
Um amor assim como o seu e o meu,
Nem tão linda Julieta pode encontrar,
Nos momentos envoltos ao seu Romeu...
Nem Romeu o amante tão apaixonado,
Poderia ser capaz de sentir o que sinto,
Quando estou aqui bem ao seu lado...
Um amor assim como o seu e o meu
Nem nas estrelas tem algum registro,
Que nessa terra alguém já viveu...
Um amor apressado, com sede de amar...
Um sentimento, uma vontade incontrolada,
Um louco desejo de estar junto e se abraçar...
Nem Tristão e Isolda, sentiram-se assim,
Nesse desejo ardente de se encontrar,
Como se o mundo não fosse mais ter fim...
Um amor proibido com gosto de pecado,
Que nos pega de jeito e nos envolve,
Deixando-nos totalmente apaixonados...
Nem em Troia se viu um amor desse jeito,
Cheio de paixão e desejos, vontades e querer,
Nem Helena de Troia, sentiu esse aperto no peito...
Nenhum amor é tão forte como o meu e o seu,
Um amor perfeito, insano e totalmente humano,
Um amor que emociona até quem já morreu...
Simples assim...
Simples assim...
Clareou-se a noite... Findou-se... Encerrou-se...
Em minh'alma triste a alegria ja se faz...
Tudo porque teu encanto em mim adentrou-se...
O sol e o Luar... Areia e mar... Fogo e ar...
Tudo para mim ficou mais intenso...
Quando à minha vida tu vieste abrilhantar...
Amo-te... Quero-te... Desejo-te!
Te amo! Te quero! Te desejo!
Homenagem carinhosa...
Mas que saudades de minhas avós,
Faziam deliciosos guisados com jilós,
Era uma farra quando lá a gente ia,
Ríamos atoa num ambiente de alegria...
Bons tempos felizes já não são reais,
Pois doentinhas elas estão tão iguais,
Uma foi o derrame que quase levou,
A Outra é mesmo a idade que chegou...
Minhas avós por mim tão amadas,
Já não são mais tão animadas,
O Forrózinho que me ensinaram,
Do mesmo já se aposentaram...
Mas era tão bom cantar,
Junto com elas dançar...
O forró moda de viola,
Que o coração consola...
Mas com essa poesia,
Quero falar da alegria,
Que tenho no coração,
Pelas guerreiras que são...
Minha amada avó Joaquina,
Que me criou até menina,
Minha amada avó Geralda,
Tratava-me como esmeralda...
Avó Materna,
Avó Paterna,
Que cuidaram de mim,
Com Carinhos sem fim...
Dos meus Avôs quase eu não falo,
Sem muito a dizer, quase me calo,
Do avô João, o que poderei dizer,
Se ele morreu antes de eu nascer...
Meu vô Francisco era muito levado,
Era boêmio, farrista e complicado,
Com esse avô quase não convivi,
Pois em tão poucas vezes o vi...
Minha origem vem dos avôs e avós,
Que em nosso sangue fazem nós,
Índios, italianos e portugueses,
Negros e até alguns franceses...
Somos uma mistura de raças,
Todos reunidos nas praças,
Felizes somos com as heranças,
Que são ensinadas as crianças...
Minha família é demais preciosa,
Composta por gente honrosa...
Que nunca desistiu de lutar,
Com os quais sempre pude contar...