Poemas, frases e mensagens de Alpha

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares de Alpha

Convite, despedida...

 
Já marquei o meu enterro
Estão todos convidados
Acabou-se este desterro
De meus atos tresloucados

Não precisam levar flores
Nem quero choro, ou gritos
Levem só, os meus amores
E garrafões, de cinco litros

E para a festança animar
Quero tudo vestido a rigor
Pois nesse dia vai-se casar
A filha, do senhor reitor…

Menina muito prendada
Sempre lhe fiz muito bem…
Foi ela que me deu a facada
E o lindo caixão, também!
 
Convite, despedida...

Castelo

 
Fiz uma caixinha de cartão
Para guardar meus segredos
Ela será o meu fiel bastião
Para nada chegar aos dedos

Irei construir um castelo
Para a caixinha guardar
Será de todos o mais belo
Por cima, do teu olhar

Seus perfumes inebriantes
Farão aguçar teus sentidos
Sentirás a todos os instantes
Os impulsos, não contidos

Mas a chave dessa fortaleza
Está ao alcance de gestos teus
Algures pendurada na beleza,
Que teus olhos dão aos meus!
 
Castelo

Sorriso na mão.

 
Minhas palavras nascem rimadas
Nunca me explicaram tal razão
Podem ficar sempre inacabadas
Mas trazem um sorriso na mão.

Gostam muito de vos abraçar
Num afeto forte e profundo
Por essa razão vos vão deixar
O melhor que há no mundo.

E esse melhor é a amizade
Sempre e em qualquer lugar
Nela vive e mora a saudade
Se ela não nos vem, afagar.

E quando vem por inteiro
Seja qual for o momento
Ela está sempre primeiro
Na raiz, do pensamento.
 
Sorriso na mão.

Não sou poeta.

 
Não sou poeta nem sei o que escrever, quis o acaso que aqui viesse ter, mas agora vou ter que escrever!

Passei na tua rua escura,
ouvi os teus lamentos,
senti tua alma em amargura,
e vi nela os teus tormentos.

Deita tua cabeça em meu peito,
descansa na minha mansidão,
pode ser que sintas o efeito,
da força do meu coração.
 
Não sou poeta.

OLÀ A TODOS

 
Venho dos confins da antiguidade
A todos (as) quero cumprimentar
Espero ser recebido com amizade
Pois o melhor de mim vos quero dar.

:)
 
OLÀ A TODOS

Utopia

 
Os poetas habitam vários mundos
Espíritos perdidos em seus desertos
Em seus infindáveis submundos
Nunca deparando, poisos certos

Os seus amores eles plantam
Em becos esquinas caminhos
Que depois outros os cantam
Das folhas dos pergaminhos

Poetas tudo eles são mundos
Muita sensibilidade e magia
Carregam fardos sem fundos
Com altas doses, de utopia!

João
 
Utopia

Chave

 
Existe um lugar sereno
Nos sorrisos das manhãs
Com esse teu jeito ameno
De tudo quanto me dás

As rosas perfumam teu olhar
Nos teus lençóis de fino linho
Tao presentes no teu (a)mar
Quando despes, teu carinho

Em teus olhos desfolhei
O encanto do teu sorriso
E nos lábios encontrei
A chave, do paraíso!

João
 
Chave

Ao luar

 
Ao luar da lua cheia
Fui colher uma flor
Aí começou a epopeia
Deste encantado amor

Os teus lábios sedutores
Rubros da cor da paixão
Por eles, morro de amores
Assim como meu coração

Deste amor arrebatado
Sem espécie de queixume
Está sempre impregnado
Em acesas brasas de lume

E desta paixão incendiada
Que todo o corpo consome
Jamais deverá ser apagada
Enquanto dele, tiver fome!
 
Ao luar

Olhos

 
Olhos dos meus encantos
De todos os encantos teus
Os seus feitiços são tantos
Que enfeitiçaram os meus.
 
Olhos

Divagando

 
O pensamento, divagando
Ao desenlaçar teus cabelos
Entre minhas mãos voando
Sem forças, para detê-los

Como é tao bom divagar
Sempre contigo por perto
Seja nas ondas do mar
Ou nas areias do deserto

Este amor não tem emenda
No coração tudo conduz
Até de olhos com, “venda”
Eles conseguem, ver luz

A excelsa magia desta amar
É como o romper da aurora
Amanhece contigo a dançar
Quando te vais, ele chora!
 
Divagando

Espera ...

 
Estou á tua espera como de costume
Já espalhei os teus aromas prediletos
No meu peito, já se acendeu o lume
Pra degustar teus desejos, secretos…
 
Espera ...

Vazio

 
Hoje não encontro o rimador
Talvez perdido em mares sem fundo, céus sem estrelas
Não sei onde deixou seu sorriso, ternura, alegria
De repente, o alçapão se abriu de encontro ao vazio
Tudo ficou incontrolável de junção ao nada
O que fazia sentido evaporou-se na sombra do tempo
Turbilhões de emoções rodopiaram como pássaros sem asas
O astro rei fez compasso de espera, mas tudo estava traçado
Tudo se diluiu no vácuo das estrelas
As palavras transpuseram os dedos com olhar embasbacado e sofrido
As lágrimas secaram suas nascentes.
 
Vazio

Nesses sonhos...

 
Se soubesse que me querias
Como este coração te quer
Nos teus braços me terias
Nesses sonhos, de mulher!

Posso abrir mão de tudo
Mas nunca, do teu olhar
Até mesmo ficando mudo
Não deixaria, de te amar!
 
Nesses sonhos...

Belo, é o amor.

 
Noites infindáveis de pura escuridão
Quando não te encontro a meu lado
Sinto a falta do pulsar do teu coração
Sempre que do meu, está separado

Envolve meu corpo em teus beijos feitos lume
Sente meu pulsar de veias em chama ardente
Faz das tuas caricias fragrâncias de perfume
Enlaça-te em mim em faísca incandescente

Faz-me teu, com todas as forças do teu ser
Desata os laços de todos os teus medos
Desnuda-me o corpo e a alma ao teu querer
Mergulha fundo e descobre meus segredos

Leva-me para o teu mar por desbravar
Acaba com estas réstias, de pouco siso
Deixa-me sentir os cantos do teu amar
Conduz-me aos palácios do teu paraíso...
 
 Belo, é o amor.

OLHOS DE AMOR

 
Meus olhos pousaram nos teus
Em cascatas de encantamentos
Em que todos os sonhos meus
Deles, estão sempre sedentos

Nesse céu cintilado de encantar
Fragrâncias envoltas ao vento
Trazendo versos do teu amar
Com os quais me alimento

Abrem-se janelas no peito
Entra a luz do teu sorriso
Tudo condizente a preceito
Para assim tocar, o paraíso

E nesse paraíso sonhado
Em pura magia de embalar
Que em constante bailado
No amor se deixou enlaçar...
 
OLHOS DE AMOR

Adormeceste em mim.

 
As mãos estavam irrequietas
Olhares apaixonados, penetrantes
Respirações ofegantes
Ansiosas de seus amantes
O ar estava quente e húmido
Tão húmido como nossa pele
Por elas já escorria o mel
Os lábios cálidos se aproximaram
E num ímpeto se colaram
Estavam ardentes de paixão
Rebolaram pelo chão
De um amor que extravasava
E como aves, voava
Rasgando muralhas, fronteiras
Rompendo todas as barreiras
Num vai vem desenfreado
Num céu límpido e cintilado
Tudo foi ultrapassado
Exausta de nunca voares assim
Adormeceste, em mim…
 
Adormeceste em mim.

GRANDE MAR.

 
As lágrimas que derramei
Da privação do teu amar
São tantas, que já não sei
Mas dariam, um grande mar.

Ando perdido no tempo
Nem dou por ele passar
Mitigando, o sofrimento
Até ao dia, de te encontrar.
 
GRANDE MAR.

Deusa

 
És a flor mais bela
Que algum dia colhi
Já pintei muitas na tela
Mas nenhuma igual a ti.

És deusa do meu amor
Que venero com doçura
Nunca conhecerás a dor
Nem o sabor da amargura.

Os beijos que te roubei
Sempre souberam a pouco
Mas de novo continuarei
Até me deixares ficar louco.

De tanto gostar de ti
Tenho uma dor no peito
Mas nunca me arrependi
De te amar deste jeito.
 
Deusa

No dia em que as palavras se perderam.

 
No dia em que as palavras se perderam se adivinhava a tragédia.
O sangue que nelas corria já não fervia, estavam moribundas
O discernimento enterrou-se em chãos de pedras carcomidas
Nem os pássaros em seus eternos cantos se fizeram ouvir
Tudo estava condenado a um fim inglório tão triste como a ilusão do tempo
Todos os precipícios foram abertos em infernos onde gemiam clamores
O sol eclipsou dando lugar às trevas que tomaram conta do seu reino.
O que era esperança tudo fora desvanecido do pensamento, penosamente.
No dia em que as palavras se perderam, elos feitos d'aço em papel vulgar se tornaram.
O marulhar das cascatas com seus ruídos calaram-se em puros silêncios combalidos
Tudo o que era belo, harmonioso, transparente, mergulhara em mares sem fundo
Só restaram sombras perdidas na infinidade do tempo que não calam seus desertos.
No dia em que as palavras se perderam, a dor saiu à rua.
 
 No dia em que as palavras se perderam.

Amor de perdição.

 
És querida sorriso maroto
E sempre a fazer beicinho
Mas estou sempre disposto
Para te encher de carinho

Os teus beijos tão ardentes
Sempre intensos de paixão
São como estrelas cadentes
Que ateiam fogo ao coração

Tu és a luz dos meus olhos
Que me traz apaixonado
Por ti choro amor aos molhos
Quando não estás a meu lado

Todas as ruas do teu ser
Percorro vezes sem fim
E sinto sempre o prazer
De tanto te amar assim

Este amor de perdição
Nunca pode ser banido
Muito forte é a paixão
Que me envolve contigo.
 
 Amor de perdição.