Poemas : 

Dança da Folhinha

 
Lembras-te quando fizemos voar uma folhinha perdida
e ficamos atentamente a vê-la a planar?
Quanta simplicidade criamos,
Quanta beleza desenhamos.

Recordo-me do vento alegremente a soprar,
Espalhando magia pelo ar.
A tela perfeita,
Até o teu sorriso ele foi capaz de enfeitiçar…

A folhinha não parava de rodopiar,
Estava contente e livremente a dançar,
Acreditas que até o destino conseguiu enganar?
É verdade, nem ele sabia onde ela iria pousar.

Os minutos descansavam,
Os segundos desesperavam para voltar a caminhar,
Era tudo tão especial,
Para que estar a apressar?

Por momentos sentimos a vida,
A pureza dos seus aromas,
A envolvência das emoções,
O tremer dos corações.

Mas, a folhinha acabaria por pousar,
Bem longe de onde levantou,
No fundo tudo acaba por terminar,
No fundo só a lembrança ficou.


Escrito por: João Filipe Ferreira (Direitos Reservados)

Textos Registados no IGAC com processo nº 2067/2008
______________________________________________________________________
O meu blog: www.lastgoodbadidea.blogspot.com

 
Autor
João Filipe Ferreira
 
Texto
Data
Leituras
4988
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
3 pontos
3
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
varenka
Publicado: 06/08/2010 10:49  Atualizado: 06/08/2010 10:49
Colaborador
Usuário desde: 10/12/2009
Localidade:
Mensagens: 4210
 Re: Dança da Folhinha
Um papel uma dança tão belo! Mas acabou abeleza.
Ficou a lembrança...
Gostei!!!

Abraço
Varenka

Enviado por Tópico
Henricabilio
Publicado: 06/08/2010 13:25  Atualizado: 06/08/2010 13:25
Colaborador
Usuário desde: 02/04/2009
Localidade: Caldas da Rainha - Portugal
Mensagens: 6963
 Re: Dança da Folhinha
Felizes os que de um nada
conseguem criar um Uni_verso!

Grande abraçooo!

Abilio**

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 19/03/2011 02:06  Atualizado: 19/03/2011 02:06
 Re: Dança da Folhinha
Alembrança sempre ficará em nossas memórias...

Por onde andas, poeta?

Abraços.