Poemas, frases e mensagens sobre abraço

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares sobre abraço

Abraço

 
Abraço
 
ABRAÇO

Tento decifrar a Vida
À hora do Sol no poente
Poesia na aragem perdida
Saudade, bem estar, dentro da gente.
Lembro a frescura do rio onde me banhei
E o colo terno onde me aninhei.
Andam em revoada aves p'los ares
Aos meus ouvidos palavras fazem toada
Poesia nos meus choros, nos meus cantares
Para quê estar com a Vida magoada?

Vou minhas poesias joeirando
Nas lágrimas dos olhos e minhas fontes latejando.
Meus versos têm Poesia!
Posso até esquecer a métrica!?
Mas meus versos têm Poesia!
E será sempre verdadeiramente poética.
Não sei da mecânica da palavra, não!
Mas sou poeta de coração.
Dou-me a cada verso, deixo de mim um pedaço
E com este poema inteiro,
meus Amigos vos abraço.

rosafogo
 
Abraço

Ausência

 
Na manhã que te levou
Na tarde que não se cala
No beijo que não te esquece
No abraço que ainda aquece
Na noite que te esperou
Na cama onde agora dorme o frio
Na tua ausência doída
Num quarto vago e vazio
Minha saudade deita seu corpo
Junto ao teu corpo macio
 
Ausência

“O momento certo...” - Soneto

 
“O momento certo...” -  Soneto
 
"O momento certo..." - Soneto

O momento era certo moço querido
E o tecer de palavras, num dia qualquer
O peito aberto, servindo como abrigo
No abraço concedido, toda paz que vier

O descanso contrito nutriu sem intenção
Mas deu alento ao andar pérfido e perdido
Olhar mavioso ao encontro do coração
Enigmaticamente cuidou do peito ferido

Mas confesso, não quero trocar figurinha
Quero o gosto indiscutível do corpo no teu
Nas veias a doce mistura do sangue no meu

Não quero só a lembrança, apenas uma “historinha”
Do filme que conhece, não tenho idéia definida
Quero só o afago sincero sem visão distorcida.

Glória Salles

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“O momento certo...” -  Soneto

“Chovendo carinho” (Dedicado a Vóny Ferreira)

 
“Chovendo carinho” (Dedicado a Vóny Ferreira)
 
“Chovendo carinho” (Dedicado a Vóny Ferreira)

Hoje acordei com o canto dos pássaros
Vindos de alem mar, trazidos pelo vento
Por um instante meu coração destroçado
Vislumbrou a calmaria do momento

As palavras contidas naquele canto
Fizeram-se lenitivo aos meus ais
Na grandeza límpida do teu carinho
Descansei serena no teu cais

Que os anjos, comparsas dos poetas
Espalhem pelo mundo, verdades colossais
Esponjas que suguem os atos rompantes
Que por vezes fazem de nós, canibais

Teu abraço sempre tão aconchegante
E dos teus versos, a fogueira sempre acesa
Dessa “miúda” seca os olhos penitentes
E firma-lhe os pés, num caminho de certeza...

Glória Salles
14 novembro 2008
11h22min
 
“Chovendo carinho” (Dedicado a Vóny Ferreira)

"Prisão desejada" - Soneto

 
"Prisão desejada" - Soneto
 
"Prisão desejada" - Soneto

Ele chega imperceptível, sorrateiro.
Envolve-me assim, lenta e mansamente.
Abraça meu corpo, toma-o por inteiro.
Olha-me, com o olhar mais envolvente.

Como sopro da manhã, num arrepio.
Deixa-me zonza, totalmente perdida.
E a esse amor que é minha lei e desvario.
Deixo-me conduzir, feliz e seduzida.

O que mais queria em teus braços estar.
Sussurra a vontade do ardente beijo.
Chove em minha seara, esse insano desejo.

E se desse louco abraço, luto tentando escapar.
Então o coração domina, fazendo-me muda.
E tudo o que quero, é ser mesmo absurda.

Glória Salles
 
"Prisão desejada" - Soneto

“Para isso vim” – Soneto

 
“Para isso vim” – Soneto
 
“Para isso vim” – Soneto

Para desviar teu olhar, das trevas que o rodeia
Ser lenitivo para tuas noites inertes e vazias
Calar com beijos os gritos mudos que te permeia
Regar tuas fontes secas, alimentar teus dias

Tua vida cinza, sem emoções, encher de cor
Vim devolver aos teus olhos opacos, o brilho
Invadir sonhos, arrancar a máscara da dor
Alicerçar sentimentos, pôr teu vagão no trilho

Dar convicções e certezas às tuas vagas razões
Aí da tua varanda, te mostrar os horizontes
Com o calor do meu abraço, jorrar tuas fontes

Acalentar teus sonhos, afugentar as ilusões
Mostrar no meu abraço, que dá pra ser feliz, sim
E te manter acordado, só pra senti-lo em mim...

Gloria Salles
 
“Para isso vim” – Soneto

JARDIM DE ROSAS

 
JARDIM DE ROSAS
 
 
Tive um lindo sonho,
Sonhei que estava num lindo jardim de rosas,
Rosas vermelhas as que mais amo,
Quando cheguei mais perto,
Vi um rosto com um lindo sorriso,

Fui caminhando entre as rosas,
Quando cheguei mais perto,
Vi que aquele lindo sorriso era você!
Meu amor querido.

Cheguei mais próxima de ti,
Você com os braços aberto,
Acolheu-me num forte abraço,
Beijo-me, acariciou-me,

Senti o cheiro das rosas,
Se misturando ao seu cheiro,
Num doce delírio de paixão,
Entreguei-me a você naquele,
Lindo jardim de rosas.
 
JARDIM DE ROSAS

“Página branca”

 
“Página branca”
 
Meu coração se apressa em te lembrar
No raro encanto que teu olhar encerra
O calor do teu afago a me queimar
Restringindo a tortura dessa espera

Deusa de tuas noites, apenas quero
Enlanguescer perdida no teu abraço
Aspirar todo encanto, que com esmero
Ofereces no aconchego do teu regaço

Vem, leva o inverno que em mim mora
Quando da tua ausência, farta me vejo
Traz teu olhar, que meus sentidos aflora
Entontece-me com a fúria do teu desejo

Toma meus sonhos nos lençóis de cetim
Sou tua página branca, rabisca em mim

Glória Salles

No meu cantinho...
 
“Página branca”

“Refém do sentir”

 
“Refém do sentir”
 
Se ficar próximo assim, faz reboliço
Audacioso, acorda os meus desejos
De querer, dessa noite, todo o viço
Delicias que antevejo nos teus beijos

Amo a surpresa do abraço malicioso
Este sentir que atravessa meus quintais
Ver-me na retina do teu olhar mavioso
Invencível desejo colorindo meus varais

Evidentes delírios nos atam em simetria
Faz-me ausente de pudores me entregar
Serena meu sonho, me envolve em magia
E sem aviso a noite vem nos tragar

O sentir que me mantém assim, refém
Diz que quero só ser tua, nada alem...

Glória Salles

No meu cantinho...
 
“Refém do sentir”

Xaile de hortelã

 
Xaile de hortelã

Trazes o cabelo enfeitado
de aloendros
e à cintura
o mar
nos pés chinelinhos de jasmim
e nos ombros o teu xaile de hortelã.


Poesiadeneno

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" O único sentido íntimo das cousas
É elas não terem sentido íntimo nenhum."

A.Caeiro
 
Xaile de hortelã

Meu Pai

 
MEU PAI

Sempre em mim o sonho de menina
Querendo dar-te um carinhoso abraço
Como fazia quando era pequenina
Quando aprendia o meu primeiro passo.

Hoje, trago-te nas minhas lembranças
Neste escrever triste sem esperanças
Recordo que partiste uma tarde,foi duro
E a custo ainda agora meu pranto seguro.

Num mar de lágrimas banhada
Minha alegria já é quase nada!
Lembro-me de ti a todo o instante.

Teus olhos azuis que não voltarei a ver
Oprime-se me a garganta só de te dizer
Que nosso encontro pode já não ser distante.

rosafogo
O meu pai era um homem do campo, analfabeto, mas
nem por isso e apesar das mãos calejadas me deixou
de acarinhar, hoje o recordo com saudade.
 
Meu Pai

A pureza do nosso abraço

 
Nada é tão puro quanto o nosso abraço. Nada é tão perfeito, porque apenas as nossas dermes possuem um mesmo latejar, uma simultaneidade impregnada de certeza no desejo do outro que transcende as cores das auroras. E são elas que levantam os véus do silêncio entre as nossas bocas num compasso terno de entendimento. Só os pássaros voam o nosso voo de liberdade nos gestos, porque é deles a vontade de pousar ali e não noutro lugar. Como se esse fosse o pacto mais correto a assinar pelos nossos corpos nessa eterna capacidade que têm as nuvens de desabrochar o perfume a eucalipto de dentro das nossas lembranças. Porque elas são feitas daquele algodão imaculado com que se tece a magia, bordando os lábios numa perfeita sintonia. E depois…existe o contacto perturbante das nossas faces e o estio que reverbera no remanso das searas das nossas mãos, como se o vento acariciasse as espigas da nossa voluptuosidade e nos arrastasse para a cor de que são feitas as papoilas. Certamente haverá uma tempestade a romper do abismo do nosso amor…é uma questão de segundos até que o sol incendeie definitivamente o nosso beijo e o leito da nossa existência abra definitivamente as portas do nosso dia. E será certamente um belíssimo dia.

Felisbela Baião
 
A pureza do nosso abraço

A pureza do nosso abraço

 
Nada é tão puro quanto o nosso abraço. Nada é tão perfeito, porque apenas as nossas dermes possuem um mesmo latejar, uma simultaneidade impregnada de certeza no desejo do outro que transcende as cores das auroras. E são elas que levantam os véus do silêncio entre as nossas bocas num compasso terno de entendimento. Só os pássaros voam o nosso voo de liberdade nos gestos, porque é deles a vontade de pousar ali e não noutro lugar. Como se esse fosse o pacto mais correto a assinar pelos nossos corpos nessa eterna capacidade que têm as nuvens de desabrochar o perfume a eucalipto de dentro das nossas lembranças. Porque elas são feitas daquele algodão imaculado com que se tece a magia, bordando os lábios numa perfeita sintonia. E depois…existe o contacto perturbante das nossas faces e o estio que reverbera no remanso das searas das nossas mãos, como se o vento acariciasse as espigas da nossa voluptuosidade e nos arrastasse para a cor de que são feitas as papoilas. Certamente haverá uma tempestade a romper do abismo do nosso amor…é uma questão de segundos até que o sol incendeie definitivamente o nosso beijo e o leito da nossa existência abra definitivamente as portas do nosso dia. E será certamente um belíssimo dia.
 
A pureza do nosso abraço

“Enganei-me” – Soneto

 
“Enganei-me” – Soneto
 
“Enganei-me” – Soneto

Enganei-me ao pensar que o meu Norte
Aquele que procurava estava em seus braços
Que os sentidos estavam sob o jugo do teu beijo
Enganei-me ao delirar dentro do teu abraço

Tua presença, ondas revoltosas de um mar bravio
Ao meu desabrigo não trouxe proteção e segurança
Nessas ondas levou desejos e sonhos, um desvario
E os olhos penitentes, perderam-se em desesperança

Ainda assim, meu coração moleque vadio passeia
E de beijos armada, minha alma ainda alimenta
O sabor da boca, o toque das mãos, minha tormenta.

A essa intuição dou caldo,e aí seu perfume permeia
Meus labirintos, meus cantos,e meu olhar tristonho
Ainda busca dizeres, como quem acorda de um sonho.

Glória Salles
 
“Enganei-me” – Soneto

A pureza do nosso abraço

 
Nada é tão puro quanto o nosso abraço. Nada é tão perfeito, porque apenas as nossas dermes possuem um mesmo latejar, uma simultaneidade impregnada de certeza no desejo do outro que transcende as cores das auroras. E são elas que levantam os véus do silêncio entre as nossas bocas num compasso terno de entendimento. Só os pássaros voam o nosso voo de liberdade nos gestos, porque é deles a vontade de pousar ali e não noutro lugar. Como se esse fosse o pacto mais correto a assinar pelos nossos corpos nessa eterna capacidade que têm as nuvens de desabrochar o perfume a eucalipto de dentro das nossas lembranças. Porque elas são feitas daquele algodão imaculado com que se tece a magia, bordando os lábios numa perfeita sintonia. E depois…existe o contacto perturbante das nossas faces e o estio que reverbera no remanso das searas das nossas mãos, como se o vento acariciasse as espigas da nossa voluptuosidade e nos arrastasse para a cor de que são feitas as papoilas. Certamente haverá uma tempestade a romper do abismo do nosso amor…é uma questão de segundos até que o sol incendeie definitivamente o nosso beijo e o leito da nossa existência abra definitivamente as portas do nosso dia. E será certamente um belíssimo dia.
 
A pureza do nosso abraço

Miradouro

 
 
Passam-me estradas
do lado plano da visão,
como se um miradouro
se apossasse das minhas vertigens
de poeira só.

Evito a borrasca do declínio antecipado,
embora algumas esperanças
se elevem com a neblina.

Celebro o corrimão de madeira nova,
talhado a tempo de voltares
e inspiro o perfume a luz e a mar,
um sopro de verão na deriva
do continente do meu corpo.

Seguro a gaivota d’ouro desse olhar
de menino de mel e,
uma vez mais,
embrenho os dedos nos degraus
dos acordes das ondas…

melodia abençoada nas minhas entrelinhas.

Nada perco no espaço periférico,
sempre que alcanço o abraço de nós,
um mundo de amar!
 
Miradouro

Depois do amor

 
     Depois  do  amor
 
Depois do amor uma canção aos meus ouvidos.
Suave melodia embalando, na paz de nossos corpos suados e fatigados.
No aconchego do abraço, pernas entrelaçadas, pálpebras cerradas, adormecidos
ficaremos na felicidade do momento.
Momento da paixão:- Leve suspirar!

Nereida
 
     Depois  do  amor

Um enfeite

 
Um enfeite
 
Um laço de fita
Um enfeite, ou amarras
Quem me fita
Me acha bonita.

Fita de cores
Amarela, dourada
Laçando amores
E também...dissabores.

Um laço, um abraço
Fitando os olhos
Faço que faço
Uma fita, um traço!

Nereida

Por mais que momentos
insalubres se imponham
sempre haverá esperança.
Nereida
 
Um enfeite

O amor

 
O amor é como laço,
que nos prende, nos aperta
em largo abraço.

O amor é doce sentimento,
intenso e atrevido,
para ser vivido a cada momento.

O amor é um beijo molhado,
cheio de carinho e afago,
oferecidos pelo ser amado.

O amor é tudo de bom,
é sonho, é devaneio,
é composição em belo tom.

Esse amor não sai da mente.
É doença? Falta de razão?
Não sei, sinceramente...

O que sei é o que sinto,
e expresso com emoção,
eu amo, não minto.

Sou tua, paixão.
 
O amor

Atrás dum tempo

 
Atrás dum tempo

Ando à cata do meu pedaço
de sorte!
Exausta, ainda assim a vida abraço
na procura de norte!
Atrás dum tempo, que há-de vir
Onde as meninas dos meus olhos
hão-de sorrir!
Ando a viver de corrida
Na roda do tempo, perdida
E o tempo já me consome
Mas de ser feliz tenho fome.

Já trago rugas no rosto
E meu cabelo encanecido
Já meu sorriso é sol posto
Já meu grito é reprimido.

A este verso?! Nada mais acrescento.
Mas é dele que que meu pensamento alimento
Minha poesia anda sem voz!
Sou pássaro sem asas dentro dela
Mas ela me desata os nós
Da mágoa que despejo nela.
 
Atrás dum tempo